Those were the days
Eu nasci no ano errado. Não só no ano errado mas principalmente na década errada. Chego frequentemente a esta conclusão. Os anos 50 teriam sido para mim muito mais aliciantes. Não em Portugal que isso não deve ter tido graça nenhuma mas n'América. Nos loucos anos Fifties, na terra dos criadores do rock e do twist onde se ouvia Elvis e Chuck Berry. Aposto que naquela altura e naqueles sítios até eu tinha gostado de dançar.
Nem de propósito, estava eu nestas considerações filosóficas a que me dedico volta não volta, quando resolvo fazer um zapping pela SIC Radical na passada 6ª feira, para ver o que se passava no RIR, ao qual não dei grande importância nem perdi tempo a ver (excepção feita aos Xutos, naturalmente) mas onde de vez em quando ia parar por curiosidade.
O que estava a dar não era um concerto, era qualquer coisa que me recuso a aceitar que fosse um concerto porque me recuso a aceitar que "aquilo" seja considerado música na mesma categoria de outras coisas que são, efectivamente, música. Meia dúzia de idiotas que dão pelo nome de Slipknot, mascarados de monstros (se calhar para esconder as trombas ainda mais horrorosas que aquelas carantonhas) a debitar barulhos inaudíveis nos diversos instrumentos enquanto um vocalista, se é que se pode chamar assim "aquilo", soltava uns grunhidos e vomitava gritos totalmente imperceptíveis agarrado ao microfone. Dei-me ao trabalho de ficar 5 minutos a olhar para aquelas aberrações da natureza para tentar perceber a lógica, o fio à meada, descortinar uma pontinha de melodia só que fosse mas não a consegui descobrir e a minha pobre cabeça, olhos e ouvidos não deram para mais.
Tenham a santa paciência mas aquilo não é música nem aqui nem na China. Eu posso gostar ou não gostar de muita coisa e é verdade, há muita coisa que não gosto. Mas não gosto "disto" que não é música assim como não gosto nadinha mesmo, por exemplo, de Madredeus que pelo menos consigo reconhecer como tal.
Volta Britney, estás perdoada.
Nem de propósito, estava eu nestas considerações filosóficas a que me dedico volta não volta, quando resolvo fazer um zapping pela SIC Radical na passada 6ª feira, para ver o que se passava no RIR, ao qual não dei grande importância nem perdi tempo a ver (excepção feita aos Xutos, naturalmente) mas onde de vez em quando ia parar por curiosidade.
O que estava a dar não era um concerto, era qualquer coisa que me recuso a aceitar que fosse um concerto porque me recuso a aceitar que "aquilo" seja considerado música na mesma categoria de outras coisas que são, efectivamente, música. Meia dúzia de idiotas que dão pelo nome de Slipknot, mascarados de monstros (se calhar para esconder as trombas ainda mais horrorosas que aquelas carantonhas) a debitar barulhos inaudíveis nos diversos instrumentos enquanto um vocalista, se é que se pode chamar assim "aquilo", soltava uns grunhidos e vomitava gritos totalmente imperceptíveis agarrado ao microfone. Dei-me ao trabalho de ficar 5 minutos a olhar para aquelas aberrações da natureza para tentar perceber a lógica, o fio à meada, descortinar uma pontinha de melodia só que fosse mas não a consegui descobrir e a minha pobre cabeça, olhos e ouvidos não deram para mais.
Tenham a santa paciência mas aquilo não é música nem aqui nem na China. Eu posso gostar ou não gostar de muita coisa e é verdade, há muita coisa que não gosto. Mas não gosto "disto" que não é música assim como não gosto nadinha mesmo, por exemplo, de Madredeus que pelo menos consigo reconhecer como tal.
Volta Britney, estás perdoada.
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