15.11.05

O Espírito do Natal

Pronto, ele já chegou. Para mim é oficial. Na Comercial (para onde me mudei ontem de armas e bagagens, sempre atrás do Pedro Ribeiro) hoje ouvi

A todos um bom Natal,
A todos um bom Natal
Que seja um bom Natal para todos nós...


e mal cheguei ao trabalho vá de pôr o toque da época no telemóvel:

We wish you a Merry Christmas
We wish you a Merry Christmas
We wish you a Merry Chrsitmas
And a Happy New Year


As ruas já estão iluminadas, os centros comerciais já estão decorados, na televisão só passam anúncios de brinquedos e até já comprei algumas coisas. São tão poucos dias no ano, porque não aproveitar? Sempre adorei o Natal e vieram-me à memória os Natais mais longínquos com um monte de prendas (na altura ainda não se chamava presentes não!) em cima do fogão porque à falta de lareira, era pela chaminé da cozinha que o pai Natal descia. E um pouco mais tarde o amontoado de caixas na sala para onde eu e o meu irmão corríamos na manhã do dia 25 (quando ainda não tinhamos idade para esperar pela meia-noite de 24) e onde descobríamos os meus presentes debaixo de um sapato meu, os presentes dele debaixo de um sapato dele e os presentes dos dois debaixo de um sapato de cada um.

Não faço ideia que idade tinha mas lembro-me como se fosse hoje. Lembro-me muito vagamente de ter descoberto que o pai Natal não existia, dos Natais passados em casa dos primos com a casa cheia e onde éramos sempre os mais novos (onde é que isso já vai...?) e quero, quero e quero que a minha filha tenha tão boas recordações do Natal como eu tive. Já comprei um fato de Pai Natal para o pai vestir e ao qual ela ainda não deve ligar a mínima este ano (esperemos que não berre assustada mas espertalhona como é, até deve perceber que é o pai) e quero que os Natais dela sejam sempre tão bons como recordo os meus.

O significado religioso não me diz absolutamente nada. Desde que saí de casa que nem sequer faço presépio. É que essa parte não me interessa mesmo nada e não faço questão de fingir que sim. Mas as árvores cheias de bolas, o cheiro no ar, as luzes, principalmente as luzes, fazem-me regressar quase 30 anos atrás, tal e qual como quando já adulta entrei na Disney e fiquei de boca aberta com aquele mundo de fantasia. O Natal é o mais perto que temos todos os anos de ir à Disney sem sair de casa. E eu tenciono "ir" lá todos os anos!

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

olá!
Assim como tu, eu também adoro o natal,sendo assim tomei a liberdade de te dar um conselho: vai á Lapónia, vai ver o Pai Natal, a casa dele... sentir o cheirinho a canela, com -21 graus cá fora... quando lá cheguei sozinha, depois de 14 horas dentro de um comboio... até chorei de emoção. Não há palavras! Depois de algumas viagens feitas de alguns locais q conheci, a casa do pai natal é o único q tenho a certeza a voltarei a ver! E isto tudo devido á magia com q vivemos o natal enquanto crianças!Um beijinho
elsa

1:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

sou fã do Pedro Ribeiro... é dos poucos que faz rádio natural, não anda a forçar risos e gargalhadas....
... e também sou fã do natal.
Um bj

11:55 da manhã  
Blogger Carla said...

Obrigada por este texto...! Este ano, ao contrário de todos os outros anos, ainda não senti o espírito do Natal. Tenho andado à procura dele. Quem sabe me tenhas ajudado a encontrá-lo :)

1:04 da tarde  

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