16.2.04

Dia De S. Valentim

O que é que o dia dos Namorados tem de tão especial para toda a gente achar que tem de fazer alguma coisa diferente nesse dia? Mesmo quem quer fugir à regra dá por si arrastado no meio do consumismo dos corações vermelhos nas montras das lojas, à la americana. Convenhamos, o apelo é irresistível, fica tudo tão bonito, tão apetecível, tão amoroso. Este ano quase, quase que resistia à tentação mas umas quantas velinhas em forma de coração falaram mais alto. Mesmo assim combinámos que não íamos trocar prendas inúteis tipo ursos de peluche agarrados a corações enormes (don't get me wrong, isso funcionaria lindamente se eu tivesse menos 10 anos ou apenas uma casa com tamanho para pôr todos os meus bonecos) e aquela foi apenas a prenda dos dois para os dois (ou de mim para os dois porque ele só soube depois de eu a ter comprado, não interessa). Mas como não estivemos em casa à noite, acabámos por nem as acender. Fica para outro dia. Afinal de contas, felizmente continuamos a namorar em muitos outros dias que não o 14 de Fevereiro.

O dia propriamente dito, esse esteve felizmente cheio de sol, passeámos na praia (ainda achas que saímos de casa tarde demais?), petiscámos por ali, mais tarde jantámos uma espetada maravilhosa no Madeirense (e acabei de ficar com água na boca a pensar naquela carninha bem temperada e no bolo do caco quente com manteiga de alho derretida, ainda por cima almocei só sopa!!) perto do Teatro onde acabámos a noite a ver uma peça um tanto ou quanto estranha chamada "O Bobo e a sua mulher esta noite na Pancomédia". Se alguém souber o significado da menina que distribuía Cd's, é favor informar-me. Para o ano há mais S. Valentim.