7.7.04

Higiene... not!

Esta semana entrei num snack bar onde nunca tinha entrado antes apenas porque era o único sítio que naquele local e àquela hora, vendia comida e nós (eu e o acrescento) precisávamos mesmo de comer.

Para além do cheiro nauseabundo e pestilento a lesmas ranhosas com casca que toda a gente insiste em comer nesta altura, e estavam todos literalmente a comer daquilo ali (e não, não é só devido ao meu estado interessante que aqueles seres nojentos rastejantes me dão vómitos, porque dão sempre), todo o local tinha um aspecto que deixava muito a desejar.

A empregada que nos atendeu conseguiu partir pão, cortar queijo na máquina, dar um maço de tabaco a um cliente, receber dinheiro e dar troco, servir imperiais, cortar pão, cortar presunto na máquina, receber novamente dinheiro e dar troco, cortar pão para torradas, pôr manteiga nas torradas, etc, etc, etc, tudo sem lavar as mãos uma única vez nem sequer usar um mísero guardanapo de papel para pelo menos não tocar o pão com aquelas mãos infestadas de germes e micróbios. Sacudia a farinha e já estava.

Como estava cheia de fome e o que não mata engorda e gorda já eu estou a ficar de qualquer maneira, ignorei que aquela sandes de queijo tinha sido preparada por tal criatura imunda e comi-a sem hesitar nem sequer pensar na quantidade de coisas que aquelas mãos já tinham feito durante todo o dia sem verem água uma única vez.

É por estas e por outras que se eu pudesse só comia em cadeias de franchising. São os únicos locais onde tenho confiança na higiene e limpeza e onde sei e vejo que os empregados usam luvas e guardanapos de papel para não tocarem na comida com as mãos e sabem o significado de palavras como água, sabonete, desinfectantes e outros objectos igualmente estranhos e não identificados pelas criaturas dos vulgares cafés e restaurantes de bairro.

Meu querido McDonald's.