Ataque de riso
Quem não teve já um destes sem saber muito bem porquê mas apenas porque sim? Daqueles que ninguém consegue explicar como começou mas que nos deixam lavados em lágrimas de tanto rir, agarrados à barriga, a contorcer-mo-nos como podemos, engasgados com o nosso próprio riso e por muito que tentemos e nos concentremos não conseguimos parar de maneira nenhuma? Então se for um ataque de riso a dois, pior ainda, porque não há nada pior do que querer parar de rir mas não conseguir porque não se consegue olhar para a cara do parceiro do ataque. E quando parece que está mesmo mesmo quase a passar, eis que levantamos os olhos, fixamos novamente o companheiro de risos e começa tudo outra vez.
Seja no restaurante do Hotel Camelo em Seia (a sério que não me lembro como começou mas deve ter sido seguramente o ataque de riso mais longo e mais estúpido da minha vida e pior ainda, que mais ninguém a não ser nós os dois compreendeu e mais ninguém se riu!!), seja noutro sítio qualquer, sabe sempre bem.
Há 2 dias deu-me um desses. Não fosse o facto de ser uma da manhã e não conseguir dormir (o que ainda é mais estranho porque ultimamente às 10 já ferrei no sofá) não seria nada de estranho. Não sei o que me deu, sei que estava restless, aquela palavra que eu gosto muito em Inglês mas que acho que não tem propriamente tradução à altura para Português. Por mais voltas que desse na cama não havia maneira de adormecer. E não paráva de falar e a única coisa que a minha cara metade disse foi "estou quase a dormir, não me distraias". E aquela simples frase, a parte do "não me distraias" para conseguir adormecer, desencadeou um brutal ataque de riso em que me engasguei (de tal maneira que não sei como o jantar não foi fora pois isso agora parece ser muito fácil) e durante alguns minutos fiquei a rir sozinha sem conseguir parar. A criança deve ter acordado em sobressalto a pensar que tinha uma mãe maluca e eu agarrada à barriga que ainda por cima agora está mais sensível e até parecia que estava a ter contracções (imaginando que sejam alguma coisa parecida com isto).
Mas soube muito bem. Estava a precisar de um destes. Puro, sincero, na companhia de quem mais gosto (apesar de ter tido o ataque sozinha). Adormeci muito melhor.
Seja no restaurante do Hotel Camelo em Seia (a sério que não me lembro como começou mas deve ter sido seguramente o ataque de riso mais longo e mais estúpido da minha vida e pior ainda, que mais ninguém a não ser nós os dois compreendeu e mais ninguém se riu!!), seja noutro sítio qualquer, sabe sempre bem.
Há 2 dias deu-me um desses. Não fosse o facto de ser uma da manhã e não conseguir dormir (o que ainda é mais estranho porque ultimamente às 10 já ferrei no sofá) não seria nada de estranho. Não sei o que me deu, sei que estava restless, aquela palavra que eu gosto muito em Inglês mas que acho que não tem propriamente tradução à altura para Português. Por mais voltas que desse na cama não havia maneira de adormecer. E não paráva de falar e a única coisa que a minha cara metade disse foi "estou quase a dormir, não me distraias". E aquela simples frase, a parte do "não me distraias" para conseguir adormecer, desencadeou um brutal ataque de riso em que me engasguei (de tal maneira que não sei como o jantar não foi fora pois isso agora parece ser muito fácil) e durante alguns minutos fiquei a rir sozinha sem conseguir parar. A criança deve ter acordado em sobressalto a pensar que tinha uma mãe maluca e eu agarrada à barriga que ainda por cima agora está mais sensível e até parecia que estava a ter contracções (imaginando que sejam alguma coisa parecida com isto).
Mas soube muito bem. Estava a precisar de um destes. Puro, sincero, na companhia de quem mais gosto (apesar de ter tido o ataque sozinha). Adormeci muito melhor.
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