19.11.04

O que é que ele tem que eu não tenho?

Deve ser a pergunta nas cabeças de quase todos os machos do planeta quando saem de uma sessão qualquer de cinema onde acabaram de ver um filme onde brilhe o Hugh Grant, principalmente depois das respectivas namoradas e mulheres sairem de lá a suspirar pelo inglés. Eu também não sei. Mas que tem qualquer coisa tem. Charme, humor britânico, cara de malandro, sex-appeal, o cabelo desalinhado, aquele ar eterno de puto sacana irresistível, a pronúncia, ou os próprios papéis que escolhem para ele e que lhe assentam como uma luva, aceitam-se sugestões. E foi essa a sensação que me deu mais uma vez ontem ao ver a nova aventura da Bridget Jones. Ele enche o ecrã como poucos e dou por mim a desejar que esteja sempre a ser filmado! E por muita asneira que as personagens dele façam, é impossível não torcer por Daniel Cleaver contra os outros pãezinhos sem sal aka Mark Darcy. Porque o homem tem mesmo qualquer coisa. Ou como diria discretamente a minha amiga Carla ao ver os cartazes do novo filme: "hum, o Hugh Grant está com muito bom aspecto..." "Hum, hum", digo eu.