25.7.05

Amamentar ou não, eis a questão

Quanto mais navego por esses blogs fora mais me convenço que devo ser um bicho muito raro. Até hoje não encontrei ninguém que não fique triste por ter de deixar de amamentar. Triste, desiludida, chorona... etc., etc., etc. Seja porque ficam sem leite ou porque têm de fazer algum tratamento médico ou porque vão começar a trabalhar, o sentimento mais comum é a tristeza. Estou já à espera de ser crucificada (como acontece muitas vezes quando resolvo partilhar alguma opinião mais íntima) mas a verdade é que eu odiei dar de mamar e se o fiz durante 15 dias foi porque tinha na cabeça toda uma série de ideias enfiadas à martelada por família e médicos e afins. Odiei, odiei, odiei o acto em sim. Era desconfortável, por vezes doía (e usei sempre aqueles protectores de silicone até porque não conseguia fazê-lo de outra forma), e achei sempre aquilo nojento e deprimente, sentia-me como uma vaca autêntica.

E tenho a certeza que se tivesse continuado e tivesse insistido teria arranjado uma depressão de todo o tamanho. Felizmente resolvi o problema da forma que achei melhor, aluguei uma bomba eléctrica (maior invenção do ser humano a seguir à roda) e apesar de continuar a achar uma seca o tempo que perdia a tirar leite, só vi vantagens no assunto. E foi a melhor coisa que podia ter feito. A partir desse dia tornei-me muito mais feliz. Primeiro porque a Filipa continuou a ganhar os anticorpos que só o leite materno possui, segundo dizem os entendidos, ao mesmo tempo que eu continuei a emagrecer; depois porque pude sair de casa sempre que me apetecesse tendo o leite para ela no frigorífico para alguém dar; depois porque não precisava de me levantar de noite todas as vezes que ela tinha fome porque o pai também o podia fazer; e melhor ainda porque se ia almoçar fora e ela tinha fome - e fi-lo desde que ela tinha um mês - o biberão saía imediatamente do saquinho térmico porque eu jamais em tempo algum daria de mamar em pleno restaurante ou centro comercial ou seja lá onde for como vejo tanta gente a fazer. Desculpem lá mas isso é que já não me parece muito saudável. Se os bebés precisam do leite da mãe também precisam de mamar em ambiente descontraído e calmo, não no meio da confusão com não sei quantas pessoas a espreitar. Por essas e por outras é que conheço muitas que só conseguiram sair de casa quando os bebés já se aguentavam umas horinhas e tinham horários mais certos porque até aí eram prisioneiras das suas próprias casas porque a qualquer momento o bebé podia chorar com fome e havia um milhão de sítios onde não dava jeito nenhum dar de mamar. Sinceramente estes filmes não são para mim. E mais vantagem ainda, com a bomba tinha a certeza que saía tudo e que ela bebia tudo, principalmente a parte do fim que, segundo me disse a pediatra no hospital, é a parte mais importante do leite e aquela que realmente alimenta. Graças a isso ela sempre dormiu pelo menos sonos de 3 horas.

Enfim, já não consigo conceber a coisa de outra forma. E se tiver outro filho, mal chegue a casa do hospital, a primeira coisa que vou fazer é mandar vir novamente a bomba eléctrica. E não me venham falar dos laços entre mãe e bebé porque a minha filha não gosta menos de mim por eu lhe ter dado leite no biberão em vez de na mama. Pelo contrário, se calhar até gosta mais porque sempre me teve muito mais calma, menos nervosa e mais disponível do que se desse de mamar (a ver por muitos exemplos de muito boa gente que stressa para dar de mamar e fica com o peito em ferida e sofre horrores e mesmo assim insiste, porque é suposto as mulheres sofrerem e porque as avós dizem que é mesmo assim). Porque teve sempre menos trabalho porque no biberão escorre melhor e ela ficava mais satisfeita e não adormecia a comer (bom para ela e para mim), porque isso permitiu que não se viciasse e agora durma noites de 10 horas sem acordar a meio para chuchar na mama como vejo por aí muitos a fazer. Se isto não é qualidade de vida para ambas não sei o que será.

Até mais ou menos aos 3 meses a Filipa bebeu exclusivamente o meu leite e a partir daí houve uma vez ou outra que lhe dei leite em pó. Uma refeição por dia ou metade de uma e havia dias que nem isso que aqui a vaca não produz sempre a mesma quantidade. Quando comecei a trabalhar, já ela comia papa e sopa e consequentemente eu tinha cada vez menos leite mas continuava a ter o que era uma grande chatice. Eu bem que torcia com todas as minhas forças para que aquela porcaria parasse, cada vez tirava menos até porque ela já comia duas refeições que não leite e estive quase, quase a tomar os benditos comprimidos para secar o leite mas como me disseram que aquilo dava tonturas e enjoos e desses já tinha tido a minha dose na gravidez, achei melhor aguentar mais um bocado. Mas durante 3 semanas irritava-me solenemente ter de acordar todos os dias meia hora mais cedo por causa da porcaria do leite. Até que deixei de acordar, fui esticando a corda, esticando até poder deixar de tirar. E quando já não saía quase nada e ela já tinha 6 meses achei que o meu trabalho estava mais que feito, a OMS não diz que devia ser até aos 6 meses? Pois, foi isso que fiz. Claro que a OMS deve ser constituída por um bando de homens velhos que não faz puto de ideia do que significa amamentar mas lá meteram na cabeça que era até aos 6 meses e eu não os quis deixar ficar mal. Conheço muito boa gente que nunca mamou e hoje são crianças e até adultos perfeitamente normais e saudáveis. Os pais gostam menos deles por causa disso? Não me parece. Eles gostam menos dos pais? Também não me parece.

Felizmente tenho uma obstetra que vê mais à frente e que me disse simplesmente "se não dói e não está encaroçado, deixe de tirar, ele há-de secar por si.” E foi o que fiz. Nesse mesmo dia arrumei a bomba e nunca mais lhe peguei. Não, não secou. Mas já não pinga, já não me incomoda, está lá mas é quase como se já não existisse! E eu sinto-me outra! Como disse uma amiga minha recentemente... "só me voltei a sentir uma mulher outra vez quando deixei de ter leite". Ah pois é, afinal não sou a única bicho raro. E isso faz de nós piores mães? Acham que os nossos filhos deixam de gostar tanto de nós? Porventura são menos felizes? A julgar pelo sorriso permanente na cara da minha eu diria que não, que ela deve ser dos bebés mais felizes que eu já alguma vez vi. Agora venham cá dizer-me, os “laços”, ai os laços... tretas de livros, é o que é. Que haja quem se sinta bem óptimo, é lá com elas, mas não me tentem convencer que são melhores mães ou que são mais ligadas aos filhos.

Na verdade, já não via a hora de me livrar daqueles soutiens horrorosos de amamentação com cara de serem das nossas trisavós e aquelas almofadas protectoras da roupa que volta e meia ficavam encharcadas e que no Verão não dão mesmo jeito nenhum porque se notam debaixo da roupa e então com coisas brancas ou mais justas nem pensar. E o leite que escorria cada vez que tomava banho e ter de dormir de soutien para não ficar toda encharcada. E o cheiro do leite e a transpiração misturada e tudo e tudo... eu que detesto leite e só bebo obrigada e bem disfarçado... enfim, pormenores que toda a gente conhece. Blharc, altamente nojento.

Um aparte... sempre achei horrível ver crianças que já andam, a mamar, com a boca cheia de dentes simplesmente porque têm o vício. Com 2, 3 anos, no meio da rua a trepar pelas blusas da mãe acima. Só a imagem me dá arrepios. Posso estar enganada mas parecem-me sempre extremamente mimados e dependentes da mãe. Não quer dizer que sejam e sei que não há regras, mas pronto, não gosto de ver. Assim como não gosto de os ver de chucha com um metro de altura como já tenho visto!

Finalmente, espero que não me levem a mal todas aquelas que adoram dar de mamar, que morriam se não o tivessem podido fazer, que morrem de desgosto quando têm de deixar. Simplesmente tinha de escrever o meu testemunho. Para mim mesma e para todas as que se calhar até pensam assim mas porque como as mulheres são praticamente forçadas a dar de mamar e a gostar de o fazer, se sentem algo constrangidas em admitir que não gostam ou não gostaram. Sim, porque apesar de praticamente só ler o oposto acredito que existam mais mulheres como eu. Não sou certamente um bicho assim tão raro.

E lá por eu não ter gostado não quer dizer que não haja quem goste, obviamente. Custa-me um bocadinho a compreender como é que se pode gostar tanto de algo que para mim não é mais do que um acto de vaca leiteira em versão humana: puto-berra-mãe-imediatamente-com-mama-de- fora, mas aceito perfeitamente. O que não aceito é que haja mães que preferem que os filhos passem fome a darem-lhes suplemento ou a tentarem outras formas de os alimentar porque meteram na cabeça que assim é que tem de ser e que se as outras conseguem elas também hão-de conseguir e porque nos livros está escrito que é o melhor, logo elas também têm de fazer. Isso, desculpem lá, mas não aceito mesmo. E desculpem qualquer coisinha.

28 Comments:

Blogger Susie said...

Concordo com a maioria...à parte o teu típico estilo inflamado e intransigente que tão bem conheço :-). Mas tens razão em muita coisa. E respeito tanto a tua posição como respeitoa aquelas mães que amamentam até aos dois anos. étudo uma questão de bem estar pessoal e o importante é que as pessoas se sintam bem consigo próprias e que os bebés vão crescendo felizes e bem alimentados! Os laços...os laços criam-se com muita coisa...agora com mamas! Não me parece...

1:46 da tarde  
Blogger Susie said...

e agora tenho que ir dar mama...
:-)

1:47 da tarde  
Blogger Jolie said...

Olha pois como me les sabes bem a que grupo pertenço.

Acho que todos têm direito à sua opinião e como tu sou defensora acérrima que cada um escolha aquilo que melhor lhe convém e se adequa às suas convicções.

No entanto não posso deixar de dizer que fiquei desiludida com este texto. Não porque ele tem uma posição contrária à que eu pratico, nada disso. Eu sou acho que quem não gosta de amamentar devia se chegar à frente como tu o fizeste e dizer isso mesmo, não inventando desculpas de pouca produção, etc e tal para que ninguém as critique.

O que me decepcionou, foi a tua visão sobre as mães que têm a minha postura. Lamento que vejas assim quer as mães, quer as crianças. Eu não considero nem a minha filha como a retraste, nem a mim própria.

Eu sei que o blog é teu, o post e a opinião idem. Mas não pude deixar de levar a peito o que escreveste sobre mães que amamentam filhos até idades tardias, e como tal, como visita assídua de ambos os cantinhos, não podia de deixar aqui escrito isso mesmo.

Nem sequer tento mostrar-te por A+B que estás errada, é a tua opinião e tens direito a ela.

Beijinhos
Sandra

11:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Susana,

Só agora li este post e não posso deixar de te dizer que me senti, finalmente, acompanhada! Dei de mamar ao meu filho até aos 5 meses, em exclusivo até aos 3 meses e meio quando comecei a trabalhar e, deixa-me dizê-lo de viva voz: Odiei!
Obviamente que entendo e respeito quem pensa de forma contrária à minha, mas a verdade é que fizeram com que me sentisse sempre super "culpada" por não gostar de amamentar e por também, tal como tu, abominar amamentar "em público". Nunca o fiz, refugiava-me sempre no quarto qdo tinha visitas em casa e fora de casa, jamais! Toda a gente achava isso "esquisito" (no mínimo) e achavam que eram "manias" minhas. Bem, o certo é que o miudo foi engordando e está bem. Sinto que cumpri o meu papel, mas também me sinto muito aliviada por finalmente ter terminado.

Aliás, quanto ao sentir-me "bicho raro" já vem do parto, porque escolhi em consciência fazer uma cesariana em detrimento do parto dito natural, mas isso são outros mil....

Obrigada pelo post (fez-me mesmo bem)

Tânia

1:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Para ser vaca, não é preciso amamentar...

2:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Oi,

Neste momento estou com uma bomba de tirar leite na mão e a escrever com a outra... e sinceramente também ODEIO!

No entanto, acredito que existam pessoas (conheco umas quantas) para quem amamentar seja o melhor da maternidade... para mim infelizmente considero que até à data de hoje, são os momentos mais horriveis da minha curta experiencia como mãe.

Por mil e um motivos tentei afincadamente dar peito, mas entre gretas horriveis, estado febril, peito encaroçado, em que até pegar no filhote e encostá-lo a mim me doia horrores acabei por "optar" pela bomba... e agora são horas (sim horas) em que estou a tentar tirar leite para lhe dar. Naturalmente faço isto com todo o empenho porque sei que é o melhor que lhe posso dar mas que é um daqueles big fardos que temos que carregar, lá isso é!

Acredito que se não tivesse estes comuns "problemas" para dar peito provavelmente teria outra opinião sobre o assunto, mas a verdade é que também não me sinto muito confortável com a ideia de ter o miúdo sempre à minha volta a pedir leitinho... hummm... definitivamente não me agrada nada a ideia! E também não me sinto menos MÃE por não dar peito e sei que o amor que lhe tenho é tão grande como de qualquer outra mãe que seja digna desse nome!

A "sociedade" faz uma "pressão" enorme (principalmente os médicos) para que se dê peito mas esquecem-se que nem tudo depende da vontade própria e isso não é crime nenhum.
Felizmente tive amigas como a Susana que pela sua naturalidade e frontalidade na forma como encaram este tema que me reduziram em muito essa pressão. Eu considero-me uma pessoa com uma personalidade forte mas assumo que vacilei em muitos momentos com esta questão... é dificil assumir que não estamos a dar o melhor aos nossos filhos por opção nossa... mas agora sinto que não tem nada a ver com isso e apenas devemos todos ser razoáveis e principalmente felizes!

Já agora aproveito e dou um toque à Tânia: - também estou contigo na escolha da cesariana com hora marcada...ainda que a decisão de o fazer tb tenha sido dificil... mais uma vez por pressão da sociedade... mas apenas pensava: "Se alguém tem que sofrer alguma coisa que seja eu e não o meu filho"... e não há dúvida que desta forma eles saiem sem esforço nem sofrimento... eu sou prova disso porque eu VI e vivi isso mesmo!

Por mais opiniões diferentes que existam há sempre alguém que nos entende e acompanha... depende apenas da vivênia de cada um! E o melhor de tudo é que temos todos oportunidade de aprender com as experiências dos outros!

Beijinhos

2:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Susana e Ana, entre outras, porque este post só a nós mulheres diz respeito.
Ainda não sou mãe, mas ando a preparar o terreno para que isso aconteça no próximo ano. Tal como a Ana, já decidi que o parto será em dia, hora e local a combinar com o meu obstetra, não só para proporcionar ao meu futuro rebento uma vinda ao mundo em segurança e sem stresses, como para garantir que não estou para ali enfiada numa sala, durante não sei quantas horas a berrar e contorcer-me com dores, a sofrer que nem uma louca, só porque alguém se lembrou de dizer que deve ser assim, que é o processo natural, correndo o risco de no final ser brindada com uma cesariana, please, tenham dó.
Quanto à parte da amamentação, só quando o experimentar pela primeira vez é que poderei ver como corre, agora uma coisa é certa, e nisso concordo a 100% com a Susana, prefiro que o meu filho(a) tenha ao seu lado uma mãe feliz e serena e sacar o leite através duma bomba e dar de biberão, do que uma mãe infeliz, irritada com a vida, deprimida cujo maior desejo é que a vontade de mamar passe depressa e de preferência não volte tão cedo, má nutrição é lá coisa que se possa desejar a uma criança :-).

3:56 da tarde  
Blogger Lipa said...

Deixo o meu testemunho.
Também não gostei particularmente de amamentar sobretudo porque a Di nunca gostou muito da maminha. Era um stress quase uma luta com ela para pegar no peito e sempre com mamilos de silicone porque de outra forma ela não queria. Por estranho que possa parecer ela sempre adorou o biberon e não a mama :/ E eu nunca tive muito leite talvez por causa disso (ou não) nunca sofri com peito encaroçado ou muito cheio.
Nas primeiras semanas sentia-me muito mal com isso...toda a gente a perguntar se ela mamava (mamava sim com muito esforço) e em todo lado a dizer que o leite da mamã é que é bom (até na lata do suplemento...bolas!) isso fazia-me sentir uma falhada porque apesar de dar peito (até aos 2 meses altura em que simplesmente se acabou o leite) tinha sempre de complementar com o suplemento porque ela não ficava satisfeita.
Não fosse o meu espirito prático (e do papá da Di também que me apoiou sempre porque vi as dificuldades do processo in loco) acho que tinha ficado com uma valente depressão pós-parto. Mas em vez disso acabei por deixar esses pensamentos de lado e pensar uqe a minha filhota estava a crescer bem, linda e feliz e isso é que é importante!
Acho importante que as pessoas saibam que o leite materno é o melhor para o bebé mas também acho importante que se liberte as mães que por algum motivo não podem ou não conseguem amamentar desta pressão parva que se gerou à volta disto!
Gostei de ler o teu texto...é bom saber que não é assim tão invulgar não achar a amamentação uma coisa maravilhosa...afinal uma grande parte das mamãs sofre bastante com isso (ou de dores ou por não ter leite ou porque odeia o processo em si) e sofre em silencio com medo de ser criticadas e chamadas de más mães!
beijocas

12:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gostei muito do teu post Susana. Pareceu-me muito franco e sincero. Só uma pergunta: já sentias que não irias gostar de dar de mamar antes de ser mãe? É que eu ainda não o sou mas acho que sinto o mesmo que tu...

12:58 da manhã  
Blogger . said...

Olá Ana Rita! Para ser sincera, sempre me fizeram confusão as pessoas que conseguem dar de mamar em qualquer sítio a qualquer hora à frente de quem quer que seja. Nesse aspecto sempre pensei (mesmo antes de engravidar ou sequer pensar nisso) que jamais o iria fazer. Mas no recato do lar estava disposta a tentar e tentei. Mas de facto aquilo não funcionou muito bem, não gostei, não me habituei, não me dava gozo nenhum, prazer nenhum, pelo contrário, era um sacrifício. Por isso, apesar de todas as pressões, das insistências da minha mãe (mãe médica ainda por cima, foi pressão a dobrar) resolvi as coisas da maneira mais fácil para ambas. O que interessa é que o teu filho beba o teu leite se o tiveres, a forma como o bebe acho que não interessa para nada! Tu é que tens de te sentir bem e confortável porque se estiveres stressada e descontente ele sente tudo e vai ficar também stressado e irritável. Só quando chegar a altura vais saber, até lá mantém-te com o espírito aberto mas se vires que não resulta não te forces, não ganhas nada com isso! Nem tu nem ele(a). Beijinhos!

10:33 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Olá Susana!
Obrigado pela resposta...tenho de concordar com tudo o que dizes...é esperar para ver mas sem stresses.
E tenho-te a dizer que tens uma filha linda e com um ar super bem disposto!
Beijinhos,
Ana Rita

7:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá!
Quando fui mãe, há oito anos atrás, era mto nove e não sabia nada sobre nada. Toda a gente dizia para amamentar mas nunca gostei da imagem de uma mãe a amamentar um filho e achav q não era bem isso. Felizmente, a decisão foi rápida pq nunca tive leite. A J. já saiu da MAC a beber leite de biberão. Nunca senti pena de ter amamentado e cada vez penso q as ideias da amamentação são todas erradas. A única que eventualmente poderá fazer com q eu mude de ideias numa próxima gravidez , será a questão da estética. Sim, pq dizem q quem amamenta recupera a forma mto mais rapidamente. a questão da saúde dos bebés foi toda a baixo c a minha filha. Nunca bebeu uma gota de leite materno e é a criança mais saudavel que existe. E comparava c a mimha vizinha, q tinha uma bebé da mm idade e so bebia leite materno. Aquela pobre criança estava doente de 15 em 15 dias. E nunca andei com mta tralha atrás por causa dos biberoes. E deixava tudo preparado para o biberão a meio da noite.
Tenho pena q exista quem critique as mães q não querem amamentar ou q querem deixar de amamentar. A maioria das pessoas pena nessas mulheres como bichos raros. Mas não são! São mulheres que têm direito à sua opinião, quanto mais não seja, pq o filho(a) é dela e o corpo tb.
Admiro a tua coragem em admitires q não gostaste de amamentar! Boa sorte para ti e mtas felicidades para a tua bebé linda!

10:03 da manhã  
Blogger João said...

Não, este post não é só para mulheres! Hehehe! Quanto ao post em sim, não, não te venho cascar, pois na realidade não sei nada sobre o assunto. Ou pouco mais do que a oportunidade que o 'não-dar-de-mamar' deu aqui ao papá de dar o biberão a sua princesa de vez em quando.
Mas como este tema gera polémica, e até já foi falado cá em casa aqui com a vizinha de cima (Patrícia), acho que partilho a opinião mais acima (mais ainda) dada pela minha cunhadita.
Cada mãe será como cada qual, e o importante é que estejas bem contigo e com o bebé. Acho eu... mas quem sou eu?! A verdade é que me diverti muito a ler o teu post, e mais uma vez encontro semelhanças nos teus comentários com os que ouço da B. Acho que vocês duas são parecidas em muita coisa, não sei porquê. Se calhar, até somos nós seis que somos parecidos. Beijocas, e boas férias!

2:57 da tarde  
Blogger Catarina said...

Aqui deixo o meu testemunho. è a primeira vez que leio este blog e identifiquei-me com várias coisas (paera além do posicionamento geográfico).
Com este ponto de vista discordo.
Nos primeiros dias dar de mamar era doloroso. Depois tornou-se um prazer. Dei de mamar em exclusivo até quase aos cinco meses e fui dando até aos 17 meses.
Adorei a experiência porque era um momento óptimo, porque se poupa dinheiro e muito tempo.
Também me sentia uma vaca leiteira, mas na melhor visão do bichinho.
No entanto, assim como o parto natural e a epidural, cada um sabe o que é melhor para si.

11:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Boa tarde,

o post já tem algum tempo, mas só agora o li... estava a fazer uma pesquisa sobre amamentação, isto pq a equipa está a pensar engravidar e a amamentação é a coisa que mais confusão me faz.... nasci com 1.900 kg, não fui amamentada fiquei numa encubadora 3 meses e ainda cá estou, e sinceramente não acho que alguém se sinta mais ou menos amado por ter sido amamentado... alguém se recorda? Alguém se sente mais intelegiente ou superior aos restantes por ter sido amamentado?

sei que continuo a pertencer a uma minoria relativamente à amamentação, posso até achar o parto um momento de amor, tal como o momento da concepção, depende da prespectiva de cada um e da sua resistência à dor, mas andar por aí tipo pacote de leite por favor não!

reconheço que relativamente à amamentação os que me rodeiam que não compreendem a minha posição.... Sempre tive essa ideia da bomba e sempre que falo nisso sou criticada... mas porque raio andam as mulheres a mostrar as mamas a meio mundo e depois mal deixam de amamentar lá vem o pudor todo de volta? a justificação so pode ser hormonal.....

não condeno quem o faz, pelo contrário admiro porque sei que eu muito dificilmente o conseguirei.

Mas é bom saber que há mulheres que pensam da mesma forma e que conseguiram ultrapassar essa fase!
Porque apesar de todos querermos o melhor para os nossos filhos exitem as bombas electricas!

2:52 da tarde  
Blogger Ju Brito said...

Olá! Estou grávida e finalmente encontrei alguém que pensa como eu. A idéia de amamentar me faz lembrar de uma vaca. Uiiiii... Nem gosto de pensar. Vc está certíssima. Bjs

8:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bom ,eu acho que todas vcs estão mais do que loucas !!!
Geeeeeeeeeeeeente! O que é isso ?
Amamentar é sublime,é um momento único.Cria vínculos entre mãe e filho
No começo é difícil as vzs doloroso
vc pode até começar por obrigação mas
depois,Vc começa a sentir algo maravilhoso!!!Saber que vc ta tirando vida de dentro de vc mesma pro teu filho!!! Sem falar nas propriedades,na praticidade(è só tirar o peito!)na quantidade de anticorpos que existe no leite materno. E vamos combinar:
Aqueles olhinhos lindos ,olhando pra vc.È demais.Amo amamentar!!!
Amooooo amamentar!
Concordo plenamente
Não precisa dar mama para ser vaca!!!

10:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Como estou feliz em encontrar alguém que pensa como eu, eu estava aqui me sentindo terrivelmente culpada por deixar de amamentar meu bebê de 4 meses, inventei para o médico e para família que meu leite estava secando porque eu estaca extremamente cansada da rotina de mamadas e atualmente ele estava apertando meu bico com a boca, sentia muita dor..Detestei amamentar e ainda tenho leite mas não dou, estou esperando secar....

3:55 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Parabéns pela sinceridade. Essas campanhas de amamentação, fazem com que as mães que não amamentam se sintam péssimas, se por algum motivo precisamos dar leite artificial, temos a sensação de estar dando veneno para os nossos filhos.... Nos fazem entrar em depressão. Meu filho tem um mês e ainda estou em aleitamento exclusivo, mas confesso que não suporto. Cada vez que chega alguém em casa e preciso colocar o seio para fora, me sinto extremamente mal....
Mais uma vez parabéns pela honestidade, que faz com que eu não me sinta o único ser que não gosta de amamentar!!

2:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Parabéns, encontrei o seu blog, sou do Brasil, onde a campanha de amamentação é ainda mais cruel!! Todos te crucificam por não querer amamentar. Li teu texto e resolvi comprar a bombinha para tirar o leite, mas meu pediatra, jurou de pés juntos que se eu não der de mamar pelo seio, meu leite irá secar, o seu secou ou diminuiu? Teu bebê mamava apenas pela mamadeira? Obrigado pela atenção!
Abraços

5:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nossa foi otimo ler seu blog, pois assim nao me sinto tao bruxa! Eu tenho pavor de amamentar e estava programando faze-lo somente por 1 mes. Minha filha viciou no peito e quando tentei a mamadeira quando ela tinha 2 meses ela nao aceitou. Ficou sem mamar quase 8 horas seguidas e ate hoje se nao for pelo peito ela nao tomar liquido nenhum. Ela esta hoje com 6 meses e ainda nao toma nada, nem por copinho, mamadeira nem na colher. Ela soh quer saber de peito. Eu estou ficando louca. Tem dias que choro de desespero, especialmente os dias que tento dar a mamadeira e ela nao aceita.
Estou deprimida, frustada e chateada. Odeio dar de mamar. O povo fala que ela ira mamar quando sentir fome, mas a minha filha nao mama nao. Semana passada acordei um dia e nao ofereci o peito, soh a mamadeira e ela nao mamou o dia todo. Quando eram 9;30 da noite eu desisti, pois ela estava o dia todo sem mamar, com fome, cansada de tanto chorar por peito... eu estava acabada e me senti uma perdedora. ATe hoje me sinto assm ,pois ainda nao consegui fazer minha filha mamar na mamadeira
acho que estou ate depressiva, pois soh de pensar fico triste, desiludida e tenho vontade de sumir por uma semana e soh voltar quando ela estivesse mamando a mamadeira...
ai ai

6:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bem finalmente nao me sinto sozinha...fui mae há 1 mes e nao dou de mamar...iniciei amamentacao pq me foi imposta mas detestei cada mamada...sentia-me uma vaca leiteira, a minha filhota demorava imenso tempo a mamar e tinha dores horriveis...por decisao propria decidi secar o leite...assim e tal como a dona do blog posso ir a qq sitio com a minha filha q nao há problema de espreitadelas ou de liquidos a escorrer pelas maos e pela barriga abaixo...felicidades para todas e beijinhos

9:18 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Gostei muito desse blog. Também não quero dar de mamar quando for mae. Só de pensar me sinto muito
Mal.

10:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Texto perfeito! Adorei cada linha e concordo com TODAS as palavras. Simplesmente ODEIO amamentar. Minhas filha está com 2 meses. Também aluguei a bomba elétrica e uso desde a primeira semana de vida dela. Mesmo assim é um trabalhão, pois demanda muito tempo pra tirar o leite. Quando ela tinha 40 dias dei NAN pra experimentar. Felizmente minha filha é muito tranquila e pega tudo: NAN, LM, peito, mamadeira, qualquer coisa...introduzi o NAN com a intenção de dar de vez em quando mas, sinceramente, é tãaaao mais fácil que fico cada vez com mais vontade de fazê-lo sempre. Detesto amamentar em público pelas razões óbvias já ditas aqui, mas também não gosto do ato em si, mesmo em casa, sozinha com ela, eu detesto. Demora muito, dá dor no corpo ficar acertando a pega, dói minha cabeça ficar olhando pra baixo pra ver se ela está mamando bem, sem contar a sensação de ser uma vaca que realmente me incomoda. Concordo plenamente que só me sentirei mulher novamente quando meus seios voltarem a ser propriedade só minha, sem vazar leite, sem estarem acomodados nesses soutiens horríveis de amamentação, enfim. Meu marido é ferrenho defensor da amamentação no peito e isso gera um stress muito grande entre nós. Se fosse só por mim já teria parado, me esforço porque ele é o tipo de pai que ajuda MUITO, faz de tudo aqui e praticamente me implora pra dar peito até os seis meses...mas está difícil, vamos ver..

11:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá querida também odeio amamentar nunca gostei,se dependesse desse leite nojento materno meu filho seria desnutrido ele
Mamava e sempre estava com fome e perdia sempre peso, querem me obrigar a amamentar a todo custo mas eu não quero mais, fui na médica pra ela passar outro remédio pra mim pois nãos queria a injeção anti gravidez pois engorda ela disse que tem que ser essa mesmo,sem contar que amamentar Priva de comer muita coisa tô quase passando fome Pq tudo que os médicos dizem que eu tenho de comer eu não gosto,odeio amamentar quero que meu leite seque vc sabe de algo pra secar? Se souber me fala por favor.

Obrigada
Ass:Mayara

12:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Estamos na mesma meu marido é defensor da amamentação eu dou fórmula pra meu filho de dois meses pois mamando só peito ele perdeu peso, eu odeio amamentar queria que meu leite secasse

12:56 da tarde  
Blogger Unknown said...

Amamentar nunca foi sublime nunca será

1:06 da tarde  
Blogger Unknown said...

Amamentar nunca foi sublime nunca será

1:08 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home