Ponto de ordem
Para toda a gente que me pergunta se não preferia um rapaz em vez de uma rapariga, fica aqui a resposta. O único motivo pelo qual preferia um rapaz era porque há muitos anos (praí há 15) que sabia que nome lhe ia dar. E de rapariga nunca fiz a menor ideia porque nunca gostei de nenhum da mesma maneira que gostava daquele. Aliás, continuo a dizer sem hesitar uma dúzia de nomes de rapaz que gosto e que poria num filho meu e se me perguntam um só de rapariga fico a gaguejar e não sai nada... e se sugerem a reacção é mais: "não desgosto" do que "gosto". Daí a dificuldade da escolha e daí a preferência, para facilitar a minha própria vida. De resto era-me absolutamente indiferente. Já o pai sempre achou que para ele era melhor se fosse menina porque tem aquela teoria das raparigas serem muito mais agarradas aos pais. Eu bem sei que sou muito mais parecida com o meu em todos os aspectos por isso se me sai uma "Carneira" como ele tou lixada. Só o tempo o dirá mas quer-me bem parecer que para mim vai sobrar o papel de má da fita e que a teoria dele se vai concretizar.
Aliás, se virmos bem, ter uma menina até tem as suas vantagens. As roupas de menina até são mais giras e mais variadas e se ela não fosse rapariga eu não teria tido desculpa para mal saí da ecografia me ter enfiado numa loja a comprar montes de coisas cor-de-rosa porque azuis já tinha algumas. E além do mais lembrei-me de uma que me deixou mesmo muito contente: livrei-me do Action Man e dos monstros e daqueles bonecos horrorosos e escuros dos corredores de brinquedos para rapaz e das espadas e das pistolas e das guerras e das máscaras feias e das pistas de automóveis a atravancar a casa toda.
Vou finalmente poder comprar todos aqueles brinquedos a que sempre achei imensa graça e que me dão vontade de comprar ainda hoje, sim, aos 32 anos, porque no meu tempo não havia daquilo, mas que dá demasiada bandeira se comprar para mim. Agora posso comprar os jogos todos de fazer sabonetes e pinturas e chocolate e velas e massas porque vou ter alguém para partilhar isso comigo. E mesmo que ela não goste, gosto eu e já tenho a desculpa para os comprar. E os bonequinhos pequeninos com as casinhas em miniatura, tudo minúsculo que eu sempre adorei. E a minha casa de bonecas vai ter alguma lógica no quarto da minha filha sem correr o risco de lhe chamarem nomes feios. E até as anoréticas Barbies me vai dar gozo ter lá por casa com aqueles acessórios todos e o carro e a casa e as roupas todas e os sapatos... hum, ainda vou desencantar a minha que está em perfeitas condições e até vem com um Ken e uma bicicleta a acompanhar.
Ao que eu não acho mesmo graça nenhuma é a miúdas vaidosas e pintadas desde pequenas e que roubam os batons às mães. Por aí não terá muita sorte porque a mãe sempre foi demasiado Maria Rapaz para isso e o único batom que alguma vez tive vinha de oferta numa revista e deve ser o mesmo há mais de 10 anos. Também só serve em casamentos e apesar de eu ter sempre uns quantos por ano, o coitado ainda não se gastou todo. Também costumava brincar com os carros do meu irmão e confesso que até acho alguma graça às pistas de automóveis por isso acho que vou querer uma miúda multifacetada e que goste tanto de algumas coisas de menina quanto de algumas coisas de menino. Tudo menos o Action Man!!
Aliás, se virmos bem, ter uma menina até tem as suas vantagens. As roupas de menina até são mais giras e mais variadas e se ela não fosse rapariga eu não teria tido desculpa para mal saí da ecografia me ter enfiado numa loja a comprar montes de coisas cor-de-rosa porque azuis já tinha algumas. E além do mais lembrei-me de uma que me deixou mesmo muito contente: livrei-me do Action Man e dos monstros e daqueles bonecos horrorosos e escuros dos corredores de brinquedos para rapaz e das espadas e das pistolas e das guerras e das máscaras feias e das pistas de automóveis a atravancar a casa toda.
Vou finalmente poder comprar todos aqueles brinquedos a que sempre achei imensa graça e que me dão vontade de comprar ainda hoje, sim, aos 32 anos, porque no meu tempo não havia daquilo, mas que dá demasiada bandeira se comprar para mim. Agora posso comprar os jogos todos de fazer sabonetes e pinturas e chocolate e velas e massas porque vou ter alguém para partilhar isso comigo. E mesmo que ela não goste, gosto eu e já tenho a desculpa para os comprar. E os bonequinhos pequeninos com as casinhas em miniatura, tudo minúsculo que eu sempre adorei. E a minha casa de bonecas vai ter alguma lógica no quarto da minha filha sem correr o risco de lhe chamarem nomes feios. E até as anoréticas Barbies me vai dar gozo ter lá por casa com aqueles acessórios todos e o carro e a casa e as roupas todas e os sapatos... hum, ainda vou desencantar a minha que está em perfeitas condições e até vem com um Ken e uma bicicleta a acompanhar.
Ao que eu não acho mesmo graça nenhuma é a miúdas vaidosas e pintadas desde pequenas e que roubam os batons às mães. Por aí não terá muita sorte porque a mãe sempre foi demasiado Maria Rapaz para isso e o único batom que alguma vez tive vinha de oferta numa revista e deve ser o mesmo há mais de 10 anos. Também só serve em casamentos e apesar de eu ter sempre uns quantos por ano, o coitado ainda não se gastou todo. Também costumava brincar com os carros do meu irmão e confesso que até acho alguma graça às pistas de automóveis por isso acho que vou querer uma miúda multifacetada e que goste tanto de algumas coisas de menina quanto de algumas coisas de menino. Tudo menos o Action Man!!
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