Duplamente
Mensagem de Nuno Markl para a Mailing List - O Fim
Saudações caninófilas!Como se costuma dizer nestes momentos, faço minhas as palavras do Pedro Ribeiro no que toca a toda esta épica e frequentemente tocante aventura que foi a relação dos ouvintes com o Programa da Manhã e, no meu caso mais específico, com o Homem Que Mordeu o Cão - primeiro na Comercial e depois na Best.Gostava, no entanto, de acrescentar uma coisa ao que disse o Pedro: este não é um fim total e completo. A equipa pode ter-se dissolvido radiofonicamente falando, mas continuamos juntos no Homem Que Mordeu o Cão TV. O Cão morreu na rádio - ficar-me-á para sempre atravessado o facto de não termos feito uma edição de despedida condigna que todos nós, gente que fez o programa e gente que o ouviu ao longo destes 8 anos, merecíamos... Mas muitas vezes as coisas não escolhem timings nem é possível fazer planos; as coisas acontecem! - e passará a existir soba forma de programa de televisão (onde contamos assinalar o fim do programa de rádio; ainda estou a pensar no modo de o fazer) e sob a forma de mais um livro, que servirá como "testamento" palpável do final do projecto mais importante da minha carreira, não apenas a radiofónica, mas como autor de humor.Gostava de vos dizer já o que será a minha vida radiofónica pós-Homem Que Mordeu o Cão, mas ainda é cedo para o fazer. A seu tempo saberão (e eu também...)! Uma coisa que decidi, independentemente do que venha a fazer na rádio a partir daqui, é que o Homem Que Mordeu o Cão, pela importância que teve na minha vida, merece uma espécie de luto. Não me apetecia voltar de férias e começar imediatamente um novo projecto, como se nada fosse. Estou a atravessar um momento de reflexão e a analisar vários cenários. Pelo meio vou ficando com o devido nó na garganta pelo fim do Programa, mas em vez de chorar sobre o assunto, estou mais activo que nunca, a pensar em novos conceitos, novas ideias de rádio que conto pôr em prática no novo ano de trabalho. E já tenho algumas. E, correndo o risco de parecer vaidoso, acho que são bem catitas.Não sei o que dizer mais, com a breca. Acho que este é mesmo daqueles momentos em que qualquer coisa que se diga há-de soar sempre estranha. Gosto de pensar que o Cão morre numa altura que não é assim tão má como isso. Estávamos há quase 8 anos no ar. Ainda não éramos dinossauros, mas também já não éramos propriamente uns cachorrinhos queriduchos a quem o mundo acha piada, não importa o que façam. Parece-me que é sempre melhor sair de cena mais cedo do que cair no síndroma Parodiantes de Lisboa. Mas também posso estar a dizer isto porque ainda estou em "denial" sobre o fim do Programa! :-)O Pedro Ribeiro fez muito bem em aceitar o convite que lhe foi feito. E tenho a certeza que ele vai fazer um programaço do cacete, não só porque é o melhor animador de rádio que conheço, mas porque vai estar a trabalhar com uma playlist que lhe fala incomparavelmente mais ao coração. Às vezes não parecemos, mas estamos cada vez mais trintões, pelo que Limp Bizkits e afins começam, muitas vezes, a cansar-nos os ouvidos. :-) Pela parte que me toca, e agradecendo para sempre o facto dele ter feito força para que eu e a Maria embarcássemos com ele nesta nova aventura, devo confessar que ainda tenho dúvidas sobre se o RCPserá rádio para mim...Ao mesmo tempo - creio que vocês compreendem isto - todos nós (eu, o Pedro e a Maria) sempre achámos que a saída de qualquer um de nós da equipa implicaria um óbvio fim do Programa da Manhã e do Homem Que Mordeu o Cão; uma vez que sempre funcionámos como uma entidade, achámos que não faria sentido continuar a fazer na Best Rock um Programa da Manhã e um Homem Que Mordeu o Cão que seriam sempre um sub-Programa da Manhã e um sub-Homem Que Mordeu o Cão. Salvaguardadas as devidas distâncias, é a ideia de que os Beatles não seriam bem os Beatles se qualquer um deles tivesse saído da banda (bom, OK, talvez se fosse o Ringo isso não acontecesse! :-)). Mas a nossa relação de amizade (aqueles que de vocês nos conhecem melhor, sabem que isto é quase uma irmandade) sempre ditou que amigo nunca empataria amigo e que não seria nunca saudável que qualquer um de nós ficasse preso pelos outros perante um novo caminho profissional aliciante que se abrisse à sua frente. Daí a ideia de que a maneira certa de encarar este fim é como um novo começo. Esperamos continuar a contar com o vosso apoio, seja onde for que estivermos.Vocês são grandes!
Beijos e abraços
Markl
Saudações caninófilas!Como se costuma dizer nestes momentos, faço minhas as palavras do Pedro Ribeiro no que toca a toda esta épica e frequentemente tocante aventura que foi a relação dos ouvintes com o Programa da Manhã e, no meu caso mais específico, com o Homem Que Mordeu o Cão - primeiro na Comercial e depois na Best.Gostava, no entanto, de acrescentar uma coisa ao que disse o Pedro: este não é um fim total e completo. A equipa pode ter-se dissolvido radiofonicamente falando, mas continuamos juntos no Homem Que Mordeu o Cão TV. O Cão morreu na rádio - ficar-me-á para sempre atravessado o facto de não termos feito uma edição de despedida condigna que todos nós, gente que fez o programa e gente que o ouviu ao longo destes 8 anos, merecíamos... Mas muitas vezes as coisas não escolhem timings nem é possível fazer planos; as coisas acontecem! - e passará a existir soba forma de programa de televisão (onde contamos assinalar o fim do programa de rádio; ainda estou a pensar no modo de o fazer) e sob a forma de mais um livro, que servirá como "testamento" palpável do final do projecto mais importante da minha carreira, não apenas a radiofónica, mas como autor de humor.Gostava de vos dizer já o que será a minha vida radiofónica pós-Homem Que Mordeu o Cão, mas ainda é cedo para o fazer. A seu tempo saberão (e eu também...)! Uma coisa que decidi, independentemente do que venha a fazer na rádio a partir daqui, é que o Homem Que Mordeu o Cão, pela importância que teve na minha vida, merece uma espécie de luto. Não me apetecia voltar de férias e começar imediatamente um novo projecto, como se nada fosse. Estou a atravessar um momento de reflexão e a analisar vários cenários. Pelo meio vou ficando com o devido nó na garganta pelo fim do Programa, mas em vez de chorar sobre o assunto, estou mais activo que nunca, a pensar em novos conceitos, novas ideias de rádio que conto pôr em prática no novo ano de trabalho. E já tenho algumas. E, correndo o risco de parecer vaidoso, acho que são bem catitas.Não sei o que dizer mais, com a breca. Acho que este é mesmo daqueles momentos em que qualquer coisa que se diga há-de soar sempre estranha. Gosto de pensar que o Cão morre numa altura que não é assim tão má como isso. Estávamos há quase 8 anos no ar. Ainda não éramos dinossauros, mas também já não éramos propriamente uns cachorrinhos queriduchos a quem o mundo acha piada, não importa o que façam. Parece-me que é sempre melhor sair de cena mais cedo do que cair no síndroma Parodiantes de Lisboa. Mas também posso estar a dizer isto porque ainda estou em "denial" sobre o fim do Programa! :-)O Pedro Ribeiro fez muito bem em aceitar o convite que lhe foi feito. E tenho a certeza que ele vai fazer um programaço do cacete, não só porque é o melhor animador de rádio que conheço, mas porque vai estar a trabalhar com uma playlist que lhe fala incomparavelmente mais ao coração. Às vezes não parecemos, mas estamos cada vez mais trintões, pelo que Limp Bizkits e afins começam, muitas vezes, a cansar-nos os ouvidos. :-) Pela parte que me toca, e agradecendo para sempre o facto dele ter feito força para que eu e a Maria embarcássemos com ele nesta nova aventura, devo confessar que ainda tenho dúvidas sobre se o RCPserá rádio para mim...Ao mesmo tempo - creio que vocês compreendem isto - todos nós (eu, o Pedro e a Maria) sempre achámos que a saída de qualquer um de nós da equipa implicaria um óbvio fim do Programa da Manhã e do Homem Que Mordeu o Cão; uma vez que sempre funcionámos como uma entidade, achámos que não faria sentido continuar a fazer na Best Rock um Programa da Manhã e um Homem Que Mordeu o Cão que seriam sempre um sub-Programa da Manhã e um sub-Homem Que Mordeu o Cão. Salvaguardadas as devidas distâncias, é a ideia de que os Beatles não seriam bem os Beatles se qualquer um deles tivesse saído da banda (bom, OK, talvez se fosse o Ringo isso não acontecesse! :-)). Mas a nossa relação de amizade (aqueles que de vocês nos conhecem melhor, sabem que isto é quase uma irmandade) sempre ditou que amigo nunca empataria amigo e que não seria nunca saudável que qualquer um de nós ficasse preso pelos outros perante um novo caminho profissional aliciante que se abrisse à sua frente. Daí a ideia de que a maneira certa de encarar este fim é como um novo começo. Esperamos continuar a contar com o vosso apoio, seja onde for que estivermos.Vocês são grandes!
Beijos e abraços
Markl
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