A tradição mais estúpida do mundo
Pode não ser "a" mas é certamente "uma das". As famosas (quanto a mim pela pura estupidez da coisa) corridas de Pamplona são o exemplo acabado da estupidez a que o ser humano consegue chegar. As centenas ou milhares de pessoas que correm por ali à frente dos touros, tropeçando, caindo, sendo atropelados pelos bichos ou por outras pessoas, ferindo-se porque sim, morrendo se calhar porque não têm nada melhor para fazer, para mim só podem ser as pessoas mais estúpidas do mundo. Daquelas com inteligência zero mesmo. Quem é que no seu juízo perfeito, sabendo o perigo que aquilo acarreta e os estragos que acontecem todos os anos, perpetua uma tradição que no ranking das tradições estúpidas e que já deviam ter acabado, está ao mesmo nível que matar os touros na arena. Posto assim, só podem ser mesmo muito burros.
Ao ver mais uma vez há dias as imagens que se repetem de ano para ano, dei por mim a torcer para que os touros atropelassem, estropiassem, furassem, matassem, toda a gente que conseguissem apanhar pelo caminho. Porque quem coloca a sua vida em perigo numa aventura daquelas certamente que tem um desejo de morte recalcado e procura assim uma forma mais nobre de suicídio. E quando 2 dos touros não se limitaram a passar por cima dos corpos caídos e imóveis na esperança de passarem imunes à fúria das bestas, fiquei mesmo contente. E quanto mais eles marravam e pisavam e pegavam naqueles corpos como se fossem bonecos de trapos e os jogavam ao ar apenas com a ajuda dos cornos, torci para que continuassem e não os deixassem em paz até estarem todos desfeitos. Porque foram eles que escolheram estar ali. Porque ninguém os obrigou. Porque como seres humanos supostamente racionais deviam ter mais juízo na cabeça. E porque os touros apenas fazem aquilo que está na sua natureza. Já basta acabarem o dia a morrer na arena. E depois os touros é que são os animais.
Ao ver mais uma vez há dias as imagens que se repetem de ano para ano, dei por mim a torcer para que os touros atropelassem, estropiassem, furassem, matassem, toda a gente que conseguissem apanhar pelo caminho. Porque quem coloca a sua vida em perigo numa aventura daquelas certamente que tem um desejo de morte recalcado e procura assim uma forma mais nobre de suicídio. E quando 2 dos touros não se limitaram a passar por cima dos corpos caídos e imóveis na esperança de passarem imunes à fúria das bestas, fiquei mesmo contente. E quanto mais eles marravam e pisavam e pegavam naqueles corpos como se fossem bonecos de trapos e os jogavam ao ar apenas com a ajuda dos cornos, torci para que continuassem e não os deixassem em paz até estarem todos desfeitos. Porque foram eles que escolheram estar ali. Porque ninguém os obrigou. Porque como seres humanos supostamente racionais deviam ter mais juízo na cabeça. E porque os touros apenas fazem aquilo que está na sua natureza. Já basta acabarem o dia a morrer na arena. E depois os touros é que são os animais.
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