28.5.04
... que vou falar das minhas férias. Fico enjoada só de pensar em Brasil e nas coisas todas que têm a ver com isso (pronto, nem o Deco nem o Derlei nem o Carlos Alberto me enjoam mas também não os posso ouvir falar muito tempo). De resto fico verdadeiramente mal disposta só de pensar naqueles 15 dias. É ridículo, eu sei, até porque enquanto lá estive não fiquei mal disposta, não sei porque é que fico agora mas a verdade é que fico. Por isso ainda não é desta que vou falar da descontracção levada ao extremo dos cariocas nem da burrice deles nem da comida maioritariamente gordurosa nem daquele sotaque açucarado... blharc, pronto, acabei de ficar enjoada novamente. Nem sequer olhar para a farofa que trouxe de lá, e que descansa na despensa, consigo. Estas férias mexeram mais comigo do que seria de supor. E continuo sem conseguir dissociar as coisas. Um dia... quem sabe um dia. Até lá, bom fim-de-semana.
27.5.04
Os anti-portistas
Ainda bem que os há porque hoje devem estar com um melão do tamanho do mundo. Espero que sejam mesmo muitos e que tenham ficado mesmo muito tristes. Que a tristeza deles seja inversamente proporcional à minha felicidade. É incrível como ao fim de duas temporadas brilhantes do Porto ainda haja idiotas que conseguem escrever coisas tipo "o árbitro tirou não sei quantos foras de jogo ao Morientes" assim como quem diz que o Mónaco foi roubado e merecia ter ganho a taça.
Vocês não se topam mesmo pois não? É tão triste ser-se pequenino, mesquinho e ter dor de cotovelo. Pelo menos façam como eu, se não torço por um clube português contra um estrangeiro, pelo menos mantenho-me calada e à margem. Não faço essas figuras tristes que muitos teimam em fazer.
Fiquem lá com a vossa tacinha conquistada ao fim de 10 anos de muito suor e lágrimas. Não vos queremos roubar nada. Temos tantas e tão melhores, não é essa que nos faz falta.
Cresçam. E quando nos chegarem aos calcanhares, apareçam.
Vocês não se topam mesmo pois não? É tão triste ser-se pequenino, mesquinho e ter dor de cotovelo. Pelo menos façam como eu, se não torço por um clube português contra um estrangeiro, pelo menos mantenho-me calada e à margem. Não faço essas figuras tristes que muitos teimam em fazer.
Fiquem lá com a vossa tacinha conquistada ao fim de 10 anos de muito suor e lágrimas. Não vos queremos roubar nada. Temos tantas e tão melhores, não é essa que nos faz falta.
Cresçam. E quando nos chegarem aos calcanhares, apareçam.
Eu já beijei o melhor guarda-redes do mundo!
Foi das últimas coisas que vi na televisão ontem e a primeira que vi hoje de manhã. O melhor guarda-redes do mundo, o mesmo que vai ficar de fora da selecção de todos eles (porque minha não é de certeza que eu jamais deixaria de fora o jogador com maior currículo do mundo e que ainda por cima está em muito melhor forma que muitos que lá estão) mantinha o sorriso, a boa disposição e a alegria e não largava o microfone a incentivar os adeptos. E enquanto pensava na melhor maneira de o homenagear dei comigo no Cenas da Lua e não posso deixar de transcrever o que uma sportinguista pouco dada a estas coisas da bola, escreveu hoje de manhã. Obrigada Carlinha, mais uma vez!
Eu quero ser... o Vitor Baía!
Estava ontem à noite em frente à televisão, a assistir satisfeita à grande vitória do FC Porto – sim, que eu não gosto de futebol, mas fico sempre contente quando Portugal dá nas vistas pela positiva (coisa rara) – e ao ver os jogadores correr pelo campo, de taça na mão, subitamente atingiu-me: deve ser tão bom ser o Vitor Baía...! Palavra de honra, senti uma tal onda de inveja! Já viram bem? Um homem bem sucedido, talvez no auge da sua carreira, com toda a certeza rico, giro – saliente-se giro com’ó caraças e eu nunca tinha reparado, em plena forma, cheio de saúde, e ainda por cima um vencedor, guarda-redes e capitão de uma equipa vencedora.
Ao observar aquele sorriso (fantástico, por sinal) enquanto recebia a medalha, ao observar aquele orgulho em si mesmo ao erguer a taça perante milhares de pessoas, pude perceber que aquela sensação deve ser uma das melhores coisas do mundo. Para ele não interessa nada que o trabalho dele seja só agarrar bolas. Uma vitória na pele do Vitor deve ultrapassar quase tudo o que podemos imaginar. Já eu, monstrinho verde em frente ao écran, totalmente consciente de que aquela sensação me está totalmente vedada, vi-me de repente com uns belos e fortes cabelos pretos revoltos, um sorriso pepsodent, um corpo fabuloso, guarda-redes referência de um país e até de uma Europa, admirado por milhares (milhões?), com um prémio ao pescoço, outro maior nas mãos, e outro muito maior no bolso. Será por isto que as pessoas gostam de futebol? Porque além de fazerem parte um grupo, têm assim acesso a sensações impossíveis de outra forma?
É claro que também senti a manchazinha negra da frustração por, depois de todas as vitórias, não ir participar no Euro 2004... Um gajo bom como eu? Mas olha, livro-me de boa: pelo menos poderei continuar a dizer que para mim, 2004 foi um ano cheio de vitórias...
Eu já ADOREI futebol. Há 17 anos atrás, vibrei com cada segundo do jogo com o Bayern de Munique. Hoje acho que se dá demasiada importância ao futebol, e que tudo se desvirtuou. Ainda assim, ontem permiti-me por instantes ser o Vitor Baía. E, porra, gostei.
// posted by Carla @ 9:43 AM
Eu quero ser... o Vitor Baía!
Estava ontem à noite em frente à televisão, a assistir satisfeita à grande vitória do FC Porto – sim, que eu não gosto de futebol, mas fico sempre contente quando Portugal dá nas vistas pela positiva (coisa rara) – e ao ver os jogadores correr pelo campo, de taça na mão, subitamente atingiu-me: deve ser tão bom ser o Vitor Baía...! Palavra de honra, senti uma tal onda de inveja! Já viram bem? Um homem bem sucedido, talvez no auge da sua carreira, com toda a certeza rico, giro – saliente-se giro com’ó caraças e eu nunca tinha reparado, em plena forma, cheio de saúde, e ainda por cima um vencedor, guarda-redes e capitão de uma equipa vencedora.
Ao observar aquele sorriso (fantástico, por sinal) enquanto recebia a medalha, ao observar aquele orgulho em si mesmo ao erguer a taça perante milhares de pessoas, pude perceber que aquela sensação deve ser uma das melhores coisas do mundo. Para ele não interessa nada que o trabalho dele seja só agarrar bolas. Uma vitória na pele do Vitor deve ultrapassar quase tudo o que podemos imaginar. Já eu, monstrinho verde em frente ao écran, totalmente consciente de que aquela sensação me está totalmente vedada, vi-me de repente com uns belos e fortes cabelos pretos revoltos, um sorriso pepsodent, um corpo fabuloso, guarda-redes referência de um país e até de uma Europa, admirado por milhares (milhões?), com um prémio ao pescoço, outro maior nas mãos, e outro muito maior no bolso. Será por isto que as pessoas gostam de futebol? Porque além de fazerem parte um grupo, têm assim acesso a sensações impossíveis de outra forma?
É claro que também senti a manchazinha negra da frustração por, depois de todas as vitórias, não ir participar no Euro 2004... Um gajo bom como eu? Mas olha, livro-me de boa: pelo menos poderei continuar a dizer que para mim, 2004 foi um ano cheio de vitórias...
Eu já ADOREI futebol. Há 17 anos atrás, vibrei com cada segundo do jogo com o Bayern de Munique. Hoje acho que se dá demasiada importância ao futebol, e que tudo se desvirtuou. Ainda assim, ontem permiti-me por instantes ser o Vitor Baía. E, porra, gostei.
// posted by Carla @ 9:43 AM
26.5.04
We are the champions
I've paid my dues
Time after time
I've done my sentence
But committed no crime
And bad mistakes
I've made a few
I've had my share of sand
Kicked in my face
But I've come through
And I need to go on and on and on and on
We are the champions - my friend
And we'll keep on fighting till the end
We are the champions
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions of the world
I've taken my bows
And my curtain calls
You've bought me fame and fortune
And everything that goes with it
I thank you all
But it's been no bed of roses no pleasant cruises
I consider it a challenge before the whole human race
And I ain't gonna lose
And I need to go on and on and on and on
We are the champions - my friend
And we'll keep on fighting till the end
We are the champions
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions
We are the champions - my friend
And we'll keep on fighting till the end
We are the champions
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions
We are the champions
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions
OF EUROPE!!!!
Time after time
I've done my sentence
But committed no crime
And bad mistakes
I've made a few
I've had my share of sand
Kicked in my face
But I've come through
And I need to go on and on and on and on
We are the champions - my friend
And we'll keep on fighting till the end
We are the champions
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions of the world
I've taken my bows
And my curtain calls
You've bought me fame and fortune
And everything that goes with it
I thank you all
But it's been no bed of roses no pleasant cruises
I consider it a challenge before the whole human race
And I ain't gonna lose
And I need to go on and on and on and on
We are the champions - my friend
And we'll keep on fighting till the end
We are the champions
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions
We are the champions - my friend
And we'll keep on fighting till the end
We are the champions
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions
We are the champions
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions
OF EUROPE!!!!
É hoje.
Faz amanhã 17 anos que o Porto foi campeão europeu pela primeira vez. Lembro-me como se fosse hoje. De estar nas aulas no Colégio, de não se falar noutra coisa, de uma colega minha que nunca mais voltei a ver mas que era portista dos 4 costados como eu e fã nº 1 do Gomes, me ter passado um papelinho numa aula que só dizia assim: "acho que vamos ganhar 2-1". E à noite, em frente à televisão, vibrei com o jogo como nunca tinha vibrado com nenhum antes e nunca mais me esqueci do resultado: 2-1. A Sandra acertou. Já não sei nada dela desde que deixámos o colégio há quase 17 anos também, mas espero que esteja lá onde estiver, tenha feito o prognóstico que tiver feito - e porque só posso acreditar que seja favorável ao Porto - que ela acerte mais uma vez. E que o Porto seja novamente campeão europeu. Para minha felicidade e dos poucos que acreditam e torcem para que isso aconteça.
Não é por serem melhores ou merecerem mais que certamente do outro lado os motivos e razões serão os mesmos. É simplesmente por serem os nossos e porque são os nossos são os melhores e mesmo que não ganhem, o mérito de chegar onde chegaram já ninguém o pode tirar. E todos os portistas estão gratos por toda esta caminhada de glória e não se esquecerão nunca de tantos momentos felizes que presenciaram nos últimos tempos. Quem vive esta paixão sabe do que falo e nem preciso explicar muito. Quem não vive não vai entender nunca e por isso não vou perder tempo a explicar na mesma. Há coisas que só se sentem. E eu faço minhas as palavras de um dos melhores treinadores, se não o melhor, que o Porto já teve: Quero muito aquela taça. Mas também há coisas que quero mais.
Não é por serem melhores ou merecerem mais que certamente do outro lado os motivos e razões serão os mesmos. É simplesmente por serem os nossos e porque são os nossos são os melhores e mesmo que não ganhem, o mérito de chegar onde chegaram já ninguém o pode tirar. E todos os portistas estão gratos por toda esta caminhada de glória e não se esquecerão nunca de tantos momentos felizes que presenciaram nos últimos tempos. Quem vive esta paixão sabe do que falo e nem preciso explicar muito. Quem não vive não vai entender nunca e por isso não vou perder tempo a explicar na mesma. Há coisas que só se sentem. E eu faço minhas as palavras de um dos melhores treinadores, se não o melhor, que o Porto já teve: Quero muito aquela taça. Mas também há coisas que quero mais.
25.5.04
Métrreal girl
Viram bem. MÉTRREAL girl foi mesmo como a idiota da Rádio Capital apresentou a vinda da Madonna a Portugal em Setembro. Estúpida, estúpida, estúpida. Burra, burra, burra. Detesto aquela mulher.
24.5.04
Já tenho carro. Ufa
Afinal aconteceu o melhor cenário: bateria nova e reparação de fio do alternador (desconfio que eles dizem fio porque se explicassem realmente o que é, a gente não percebia) e 1/5 do preço com que eu já estava a contar. Afinal nem tudo é mau e eu continuo a gostar muito do meu carrinho, acabado de sair da oficina todo lavadinho até parece mesmo novo!
23.5.04
Cars and girls
Parece ridículo voltar a escrever aqui sobre este assunto depois de algum tempo mas querem o quê, é o que me está a irritar nesta altura, e o que me irrita dá-me vontade de escrever. Também era a única coisa que podia fazer neste sítio onde estou.
Pior do que ficar parada numa estrada quase deserta numa 6ª feira ao fim da tarde só pode ser ficar parada numa estrada quase deserta numa 6ª feira à noite. O pior é que já está a anoitecer. E também está a começar a chover. Ok, deuses, querem mandar mais algum sinal? É que eu acho que ainda não percebi bem.
Tenho uma lei de Murphy na minha vida que não sendo certamente exclusiva da minha pessoa, também desconheço que aconteça a mais alguém e que é a seguinte: sempre que vou à oficina resolver um problema, saio de lá com outro. Não quero acreditar que os mecânicos do dito sítio que conheço bem há muitos anos e em quem confio, o façam de propósito para eu lá voltar até porque a maioria das vezes nem sequer pago nada. Mas a verdade dos factos é que isso acontece. Às vezes é logo ao virar da esquina que dou pelo novo problema e é só voltar para trás. Outras, como a que deu origem a este texto, acontecem 2 dias depois. Na 4ª feira puseram a funcionar o vidro do condutor que estava morto sem sinal de vida há semanas. Continua a funcionar. Neste momento até funciona com o carro desligado o que a mim me parece um verdadeiro milagre. Mas eis senão quando, a pouco mais de 5 minutos de casa, a luz do stop e da bateria resolvem acender. Não é que eu perceba alguma coisa de mecânica mas quer-me parecer que a luz da bateria acesa com o carro em movimento não deve ser propriamente um bom sinal. Mas o que é certo é que o carro continuava a andar sem apresentar qualquer problema além deste.
E o que é que as mulheres fazem nestas alturas? Telefonam a um homem, pois claro. Mas não deviam! Principalmente quando esse homem lhes diz para "desligar e voltar a ligar" qual génio da Informática. Mas elas são obedientes e é isso mesmo que fazem. E depois quando tentam "ligar", já não há nada a fazer, pois então. Está morto, de todo, sem qualquer sinal de vida. E então dão com elas paradas na beira de uma estrada onde não passa ninguém a não ser uns quantos condutores a abrir, à espera do reboque do ACP que nunca mais chega, depois de falarem com um antipático que acha que à distância consegue logo dizer qual é o problema concreto (e por acaso era outro, bem feita!) e que faz perguntas como se percebéssemos alguma coisa do assunto e que só dá vontade de lhes responder que se soubéssemos qual era o problema não tinhamos telefonado para o ACP, do qual somos sócios há anos e que raramente chateamos apesar de pagarmos as quotas todas, a pedir ajuda, dahhhhhhh.
Resultado: fiquei sem carro numa 6ª feira à noite, foi rebocado para a oficina onde vou sempre à espera do electricista fazer o diagnóstico. Melhor cenário possível: não faço ideia. Pior cenário possível: alternador novo que para este modelo custa uns míseros 400 e qq coisa € mais IVA. Conclusão: há dias em que não se devia sair de casa. Fico à espera do veredicto e a pensar que, por muito que me custe, se calhar está na altura de começar a pensar em trocar de carro. E como disse o mecânico: "isto é daqueles problemas que nunca acontecem". Pois, logo tinha de me acontecer a mim. É mais uma Lei de Murphy.
Pior do que ficar parada numa estrada quase deserta numa 6ª feira ao fim da tarde só pode ser ficar parada numa estrada quase deserta numa 6ª feira à noite. O pior é que já está a anoitecer. E também está a começar a chover. Ok, deuses, querem mandar mais algum sinal? É que eu acho que ainda não percebi bem.
Tenho uma lei de Murphy na minha vida que não sendo certamente exclusiva da minha pessoa, também desconheço que aconteça a mais alguém e que é a seguinte: sempre que vou à oficina resolver um problema, saio de lá com outro. Não quero acreditar que os mecânicos do dito sítio que conheço bem há muitos anos e em quem confio, o façam de propósito para eu lá voltar até porque a maioria das vezes nem sequer pago nada. Mas a verdade dos factos é que isso acontece. Às vezes é logo ao virar da esquina que dou pelo novo problema e é só voltar para trás. Outras, como a que deu origem a este texto, acontecem 2 dias depois. Na 4ª feira puseram a funcionar o vidro do condutor que estava morto sem sinal de vida há semanas. Continua a funcionar. Neste momento até funciona com o carro desligado o que a mim me parece um verdadeiro milagre. Mas eis senão quando, a pouco mais de 5 minutos de casa, a luz do stop e da bateria resolvem acender. Não é que eu perceba alguma coisa de mecânica mas quer-me parecer que a luz da bateria acesa com o carro em movimento não deve ser propriamente um bom sinal. Mas o que é certo é que o carro continuava a andar sem apresentar qualquer problema além deste.
E o que é que as mulheres fazem nestas alturas? Telefonam a um homem, pois claro. Mas não deviam! Principalmente quando esse homem lhes diz para "desligar e voltar a ligar" qual génio da Informática. Mas elas são obedientes e é isso mesmo que fazem. E depois quando tentam "ligar", já não há nada a fazer, pois então. Está morto, de todo, sem qualquer sinal de vida. E então dão com elas paradas na beira de uma estrada onde não passa ninguém a não ser uns quantos condutores a abrir, à espera do reboque do ACP que nunca mais chega, depois de falarem com um antipático que acha que à distância consegue logo dizer qual é o problema concreto (e por acaso era outro, bem feita!) e que faz perguntas como se percebéssemos alguma coisa do assunto e que só dá vontade de lhes responder que se soubéssemos qual era o problema não tinhamos telefonado para o ACP, do qual somos sócios há anos e que raramente chateamos apesar de pagarmos as quotas todas, a pedir ajuda, dahhhhhhh.
Resultado: fiquei sem carro numa 6ª feira à noite, foi rebocado para a oficina onde vou sempre à espera do electricista fazer o diagnóstico. Melhor cenário possível: não faço ideia. Pior cenário possível: alternador novo que para este modelo custa uns míseros 400 e qq coisa € mais IVA. Conclusão: há dias em que não se devia sair de casa. Fico à espera do veredicto e a pensar que, por muito que me custe, se calhar está na altura de começar a pensar em trocar de carro. E como disse o mecânico: "isto é daqueles problemas que nunca acontecem". Pois, logo tinha de me acontecer a mim. É mais uma Lei de Murphy.
18.5.04
2.5.04
Mãe
Acredito piamente que só as mães sabem o que é ser mãe. E que ser pai não é a mesma coisa que ser mãe. E que um pai nunca vai entender o que é ser mãe. O contrário também é capaz de ser verdadeiro mas o sentimento é certamente diferente. Os pais nunca saberão o que é sentir a barriga a crescer e uma nova forma de vida a evoluir dentro deles. Eu ainda não sei qual é a sensação mas as mães sabem bem. A minha mãe sabe bem
É distraída, cabeça no ar e muito despistada o que compensa com o seu grande coração, simpatia e boa disposição quase permanente. É por isso que toda a gente gosta dela. E quando me dizem isso eu só posso ficar mesmo muito inchada de orgulho e responder: Claro, quem é que não gosta?
E porque ela gosta particularmente desta, aqui vai:
Oh, my love, my darling
I've hungered for your touch
A long, lonely time
And time goes by so slowly
And time can do so much
Are you still mine?
I need your love,
I need your love,
God speed your love to me
Lonely rivers flow to the sea, to the sea
To the open arms of the sea
Lonely rivers sigh, wait for me, wait for me
I'll be coming home, wait for me
Oh, my love, my darling
I've hungered for your touch
A long, lonely time
And time goes by so slowly
And time can do so much
Are you still mine?
I need your love,
I need your love
God speed your love to me
A minha mãe é a melhor do mundo!
É distraída, cabeça no ar e muito despistada o que compensa com o seu grande coração, simpatia e boa disposição quase permanente. É por isso que toda a gente gosta dela. E quando me dizem isso eu só posso ficar mesmo muito inchada de orgulho e responder: Claro, quem é que não gosta?
E porque ela gosta particularmente desta, aqui vai:
Oh, my love, my darling
I've hungered for your touch
A long, lonely time
And time goes by so slowly
And time can do so much
Are you still mine?
I need your love,
I need your love,
God speed your love to me
Lonely rivers flow to the sea, to the sea
To the open arms of the sea
Lonely rivers sigh, wait for me, wait for me
I'll be coming home, wait for me
Oh, my love, my darling
I've hungered for your touch
A long, lonely time
And time goes by so slowly
And time can do so much
Are you still mine?
I need your love,
I need your love
God speed your love to me
A minha mãe é a melhor do mundo!