30.7.04

Meus queridos transportes barulhentos

Vivi a minha vida quase toda em ruas com grande movimento em que durante uns anos adormecia ao som dos autocarros que ao parar por baixo da minha janela até faziam tremer os vidros da varanda e noutra fase com o barulho dos comboios a parar e partir na estação mesmo ao lado de casa. E nada disso nunca me incomodou, pelo contrário, eram esses os sons com que adormecia melhor.

De há pouco mais de 2 anos para cá todos esses barulhos típicos das cidades foram-se e comecei a viver no "campo". E custava-me adormecer ao som dos passarinhos.  Custei a habituar-me. O pior é que continua a custar-me. Prefiro 1000 vezes a lufa lufa dos comboios porque sei exactamente com o que posso contar.

E agora, como se não bastassem os pombos dentro da chaminé da lareira (com um exemplar que caiu por ali abaixo uma vez mas não, não foi assado, era Verão), e as rolas dentro da chaminé da cozinha, e sei lá mais o quê na canalização de ar das casas de banho, e o cão do vizinho de baixo que é parvo todos os dias e está sempre a ganir, e a cadela dos novos vizinhos do lado que passa o dia sozinha e a chorar e a arranhar as portas da varanda, e todos os outros cães que ladram durante a noite, agora ainda tenho um galo que me acorda a cacarejar todos os dias às 6 da manhã!  Razão tem o meu irmão, pelo menos os coelhos não fazem barulho!

29.7.04

"Raisparta" a responsabilidade

Estão a ver a caricatura que se faz dos funcionários públicos, que passam o dia a olhar para o ar a contar moscas e a verificar o trabalho do colega que por sua vez veio com visto de outro colega que por sua vez já foi carimbado por outro colega que por sua vez foi fotocopiado por outro colega e que às 5 para as 5 já têm a pastinha arrumada e olham hipnotizados para os ponteiros do relógio tic tac tic tac, quais alunos da secundária à espera do "toque"?

Pois é, não tenho a menor vocação para isto. Ainda por cima trabalho numa empresa onde 99% das pessoas tem essa vocação. Os que aproveitam o dia para efectivamente trabalhar ainda vá, o que chateia mesmo são os outros que não fazem nada e ainda são capazes de se queixar do que ganham (que na minha muito humilde opinião pessoal já é demais para o pouco que fazem). Ainda se não se queixassem era como o outro, agora não fazer a ponta de um corno o dia inteiro e refilar por cima, dá-me cá uns calores.  Detesto gente preguiçosa, essa é a verdade. Que se encostam pelos cantos e que acham que nasceram para ser lordes e não fazer nada. E depois quando digo que continuava a trabalhar se ganhasse o totoloto chamam-me maluca. Mas a verdade é que só me sinto bem quando estou a ser útil e produtiva e não era capaz de viver de outra forma.

Mas mesmo com os exemplos à volta, não há maneira de me deixar contagiar. Não sou capaz de me sentir bem e de consciência tranquila se não sair daqui todos os dias com a noção do dever cumprido e do trabalho bem feito (bolas que esta noite até sonhei com a maldita base de dados que acabei agora mesmo de conseguir terminar). Burra, burra, burra é o que é. Acho que deve ser defeito de família porque somos todos assim. Mesmo a única funcionária pública não é capaz de ser funcionária pública na caricaturizada acepção da palavra. E todos os dias trabalha bem mais horas do que os colegas. Porquê? Porque também não consegue sair de lá sem a noção de que deu o seu melhor e fez tudo o que podia fazer para que tudo corresse bem nesse dia (é por isso que me dá cá uma raiva quando as pessoas generalizam para se queixarem dos médicos que não lhes ligam nenhuma nas consultas! Aquela liga-lhes e é demais.)

Mas vou fazer o quê? Está-me no sangue e por mais que pense que vou fazer o mesmo que todos, não consigo. Sou incapaz de deixar coisas para amanhã estando cheia de trabalho só porque já são 6 da tarde. Tenho os meus momentos de "desopilanço", como este mas há dias que nem tempo para isso tenho. Que droga. Não haverá uns comprimidos que se tomem para se ficar insensível e imune ao trabalho e ao dever e à consciência e à responsabilidade e empenho que me auto-imponho? Ainda por cima quando isso raramente é reconhecido e ainda que reconhecido mais raramente ainda recompensado. A parte estúpida é que nem sequer é pela recompensa, é que não sou mesmo capaz de ser de outra maneira. E gostava de ser. De chegar a hora e esquecer o resto. Não sou ambiciosa, não quero ganhar fortunas, não quero ser directora de coisa nenhuma, nem sequer me considero workaholic (está bem escrito??) mas este sentido de responsabilidade a sério que me irrita. Se não gostasse do que faço acho que o caso seria totalmente diferente e não me daria ao trabalho... E o pior é que neste momento não me consigo sequer a imaginar a ser de outra forma. Quem sabe daqui a uns meses. Mas mesmo assim, tenho muitas dúvidas.

27.7.04

Parabéns Madrinha!

Já sei que te digo isto todos os anos mas... já chegaste aos meus! É durante pouco tempo (pouco mais de um mês, glup!) mas é sempre uma altura a que acho piada. Como já tinhamos "poucas" coisas em comum, é mais uma para a história.

Sei que estas alturas não são fáceis para ti mas sei que as ultrapassas com a mesma força de vontade com que sempre ultrapassaste todos os obstáculos na tua vida e que sempre me fizeram admirar-te e continuar a admirar. Pela tua coragem, pela tua determinação, pela tua preserverança, pela tua luta, por nunca desistires e tentares ser sempre melhor, até pelo teu mau feitio :-), por todas as qualidades que fazem de ti uma grande Mulher!

Nem preciso de te dizer porque tu sabes que podes sempre contar comigo e eu sei que posso confiar cegamente em ti como faço com muito pouca gente. Pena que nem todos possam dizer o mesmo e se preocupem mais com coisas mesquinhas e em ser e fazer os outros infelizes em vez de se preocuparem com o que realmente importa. Mas como diz a outra, isso agora não interessa nada. Felizmente nós duas sabemos ao que devemos dar valor e em quem confiar.

Por isso hoje faz-me um favor: ignora os incompetentes, os chatos, os idiotas, os parvos, ignora os tristes, os infelizes, os anormais, ignora toda a gente que não merece que lhes dês sequer um minuto de atenção. Aproveita o dia para te dedicares aos que sabes efectivamente que te amam e aos que tu amas. E como dizia o meu bisavô há muitos anos atrás, que contes muitos e eu que vá vendo!
 
Parabéns Aninhas!

26.7.04

Vantagens de morar na margem sul

Ainda ir à praia depois de um dia de trabalho e depois das 8 da noite a vista ser esta.


Carta aberta a quem usa muitos pseudónimos diferentes

Isto era para ser um simples comentário no post anterior mas já ia tão grande que o continuei aqui.

Meu querido (ou esta palavra é reservada para alguém a quem está no sangue atiçar fogueiras, destilar veneno e preferencialmente arranjar muitas discussões para se ficar a rir por ver tudo à batatada, como é muito próprio do seu mau feitio de quem bebe soda cáustica ao pequeno-almoço? Não admira que até a "melhor amiga" tenha desaparecido sem deixar rasto). 

De facto erraste e bem no local. Se tinhas alguma coisa a responder ao meu comentário em paticular, a resposta fazia-se no mesmo sítio e não aqui que não tinha nada a ver. Mas para não dizeres que eu faço censura nem me vou dar ao trabalho de apagar as barbaridades que para aqui escreveste. Primeiro porque sei que foi a quente e depois porque te conheço bem melhor do que tu pensas. Comentários sobre amizades, poupa-me, apenas te tentei explicar as coisas como eu as vejo, se queres saber são mais os que tenho feito do que as que tenho perdido e as que perdi (deves saber mais que eu porque dizes que são muuuuuitos, a menos que estejas a contar com alguns que nunca considerei como tal... e se assim foi, também não deviam ser muito importantes, boa?) Sei exactamente com os que posso contar e news flash, não preciso mesmo nada desse contacto permanente como tu para manter uma boa amizade. Queres testemunhas? 

A barriga já a viste (vês, o destino tem destas coisas e mesmo sem querer o pessoal encontra-se. Espero que já tenhas perdido as trombas, ficam-te muito mal!) e o Tejo, caso não tenhas percebido, tem a mesma distância para os dois lados e não é por falta de convite que não vais lá mais vezes. Já tive umas quantas recusas e também não é por falta de me oferecer para te ir buscar a qualquer lado. Que eu me lembre a última vez que algum de nós tentou combinar algo fui eu e tu baldaste-te na véspera porque arranjaste algo melhor para fazer nessa tua complicadíssima agenda social (deixa lá, a peça também era muuuuito estranha, não perdeste grande coisa, mas o que é certo é que "me" trocaste por outro programa qualquer que te satisfazia mais na altura).

Preço da fruta e da madeira deves estar a confundir-me com alguém porque se há coisa que continuo sem saber e acho que nunca vou saber é o preço das coisas no supermercado. Lamento mas a minha costela de dona de casa está muito mal desenv0lvida, só faço mesmo o que tem de ser feito e olha que não é pouco. Mais uma preocupação que não tinha dantes, antes de "me começar a afastar" ou sei lá do que é que me acusas.

E tu não tens culpa nenhuma dos meus enjoos permanentes dos últimos meses, nem tu nem ninguém, nem sequer eu . Mas também não admito a ninguém que me chateie por causa disso. Para tua informação, este sábado foi o meu primeiro dia de praia este ano (sem contar com o Brasil) e viste as horas a que cheguei não foi? Estavas tu a sair de lá. Mas é para veres o que eu tenho saído de casa. As únicas pessoas que me põem a vista em cima são os meus pais e os colegas de trabalho, porque tem mesmo de ser. Não tenho estado com ninguém nem visto ninguém simplesmente porque não me apetece ir a lado nenhum, nem ver ninguém, nem falar com ninguém, no meio deste estado de enjoo permanente pelo qual tu nunca vais passar. Podes perguntar a quem tem testemunhado mais directamente e que me diz sempre "depois vão achar que é por minha causa que não fazes nada com os teus amigos". Mas não é, por minha mesmo. E porque mesmo antes da saga "enjoos" já havia muitas alturas em que preferia ficar em casa. Se tu tivesses o teu espaço, com as tuas coisas, à tua maneira, tenho a certeza que ias mudar um bocadinho de ideias também.

Lamento que não consigas compreender que eu gosto muito mais de escrever do que de falar, lamento mesmo. Principalmente porque eu sempre fui assim e tu sempre soubeste e se sempre te "aturei" tal como tu és, era de esperar que fizesses o mesmo e que o respeitasses. Lamento que não te seja suficiente um olá ainda que seja por e-mail quando essa às vezes é a única maneira prática de manter vivo um contacto. Lamento que não compreendas que as coisas mudam e que se um dia tinhamos os mesmos objectivos e os mesmos gostos, agora já não temos. Porque os meus mudaram e os teus não. Estás no teu direito e eu estou no meu. Só queria que percebesses isso e que não é por isso que continuo a gostar menos de ti ou que já não podes contar comigo como contaste uma certa vez em que me telefonaste a chorar e voei pela estrada para ir ter contigo o mais depressa que pude. Lembras-te?

Ou achas que não tenho saudades dos tempos despreocupados em que falávamos e riamos no parque de campismo até às 7 da manhã com toda a gente a mandar-nos calar e iamos dormir à hora a que os outros campistas se estavam a levantar? Ou quando íamos para a praia todos os fins-de-semana à hora a que os noctívagos estavam a sair da Gartejo? Ou das cartas intermináveis escritas a 20 cores e cortadas em puzzle e com restos de ketchup? Ou dos passeios vespertinos ao McDonald's apenas para estar um bocado na galhofa e na parvoíce? Ou das pipocas com maionese? Ou das sandes de atum e mostarda? Ou das "escaladas" em Sintra com nós os dois sempre a liderar a maralha? Ou de tantas outras coisas que podia ficar aqui eternamente a enumerá-las? Podes crer que tenho, tenho saudades como se tem de uma lembrança boa de tempos que já passaram, que recordamos com saudade e com um brilho nos olhos mas não com vontade de repetir novamente. E não me venhas com a conversa do estar velha. Simplesmente as coisas mudam. A maioria das pessoas aceita isso, tu não queres aceitar mas pelo menos dá-me a mim o direito de já não  ter a mesma vontade de fazer tudo como quando tinha 20 anos. Bem vistas as coisas, das que costumavam fazer todas aquelas coisas, sobraram quantas a querer fazer o mesmo? Tu.

As coisas mudam mas a amizade pode manter-se, em moldes diferentes. Não há um só conceito de amizade por mais que aches que o teu é que está certo (e não me parece que dizeres mal de um e de outro à vez e eles de ti se traduza numa amizade muito forte, ora te chateias com uma pessoa ora com outra e agora estou eu na berra, no ano passado na Serra estavas fulo como nunca te vi e não era comigo, remember?). Tenho amizades de há 30 anos, de há 20, de há 10 e é óbvio que não foram sempre da mesma maneira, acompanharam o crescimento natural do ser humano. E se não queres compreender isso, é pena, já fiz várias tentativas para que o compreendas, nada do que te escrevi na 6ª é novidade, já te disse o mesmo mais que uma vez. Sabes que podes continuar a contar comigo só que não da mesma maneira. Está descansado que se prometi ligar-te esta semana, ligo mesmo. Mas porque sei que me vou esquecer de metade do que quero dizer, prefiro que fique já aqui. Afinal também tenho direito de resposta. Fica bem.


22.7.04

:-)

Acabaram de me dar uma prenda, perdão, presente para o meu baby. É tão giro!! Obrigada, obrigada, obrigada! 

20.7.04

Ohhh... my dicky ticker

Para quem não sabe, a minha mãe é médica de clínica geral. Há 30 anos que lhe passam pelos centros de saúde e pelas mãos, grávidas de todas as idades, raças e feitios. Já deve ter ouvido milhares de corações minúsculos a bater dentro das barrigas das mães. Mas aposto que a cara de felicidade que eu pude presenciar no passado fim-de-semana ao conseguir finalmente localizar e ouvir, com aquele  aparelhómetro que não sei o nome, o coração do(a) próprio(a) neto(a), ainda nunca ninguém tinha visto.  Ia deixando a minha barriga cheia de nódoas negras tal era a força que fazia porque o tipo(a) não párava quieto. Tudo sob o olhar apreensivo do pai da criança e do meu próprio pai que só perguntavam se aquilo não fazia mal ao bebé.
 
Aquela felicidade do momento quase (atenção ao quase!) valeu a pena todos os enjoos que tenho sentido até agora.

Peanut butter and jelly sandwiches

É bom. Eu gosto.
Durante anos vi em tudo o que era filme e série americana que as crianças levavam como merenda para a escola peanut butter and jelly sandwiches. E aquilo dava-me imensa curiosidade. Primeiro achei que devia ser nojento, era estranho, em Portugal não se comia disso, criança nenhuma levava isso para a escola. Manteiga de amendoim com geleia? Mas que raio de mixórdia era essa? Doce e salgado ao mesmo tempo... hum... se calhar até era bom, afinal eu sempre adorei queijo com mel (influência paterna). Não podia ser muito diferente. E a curiosidade era tanta que tinha de experimentar. E um belo dia comprei um frasco de manteiga de amendoim e experimentei as famosas sandes. Como dizia Fernando Pessoa, "primeiro estranha-se, depois entranha-se". E depois não se consegue parar de comer acrescento eu. Ok, está bem que amendoim engorda e blá, blá, blá. Mas neste momento da minha vida acho que tenho direito a alguns devaneios. E voltei aos lanches de juventude (sim, aos tempos em que comia que nem uma besta e continuava esquelética, segundo a minha mãe). Afinal, com tantas restrições e com um enjoo brutal de pão integral com queijo que já não consigo ver à frente, e como só tenho mais 2 kgs em 4 meses, acho que mereço umas sandezinhas de peanut butter and jelly (não sei porquê soa mais giro em Inglês).
E assim se escreve um texto absolutamente inócuo e desinteressante. Digam lá se não é muito melhor que falar interminavelmente de política.
Tenho fome!

UEFA designa Vítor Baía (é mesmo? que estranho...) como o melhor guarda-redes europeu

Vítor Baía, o melhor guarda-redes europeu.  (Não será outro nome? Tipo Rato Mickey, o super frango do Montijo? Deve estar enganado, aqueles golos fantásticos todos - sofridos - durante a época e particularmente o da final do Euro2004 de certeza que davam para a distinção!) A UEFA considerou o jogador do F.C. Porto o grande destaque na sua posição durante 2003/04, uma época em que os dragões foram campeões europeus depois de no ano anterior terem conquistado a Taça UEFA. (A sério? Foi mesmo? Não terá sido o Sporting? Não, não foi antes o Benfica? É que a julgar pelas capas dos jornais nos dias seguintes eu ia jurar que tinham sido todos menos o Porto.)
Confirmando que está a passar um dos melhores momentos da sua carreira, (nããããããão, é mesmo? quem diria) Baía recebe uma espécie de consolação por não ter estado presente no campeonato da Europa. Aliás, este tipo de distinção não costuma premiar jogadores que não tenham marcado presença em competições internacionais de selecções (só quando eles merecem mesmo e a "não presença" se deve à maior injustiça do mundo, mas é só uma ideia minha) quando são entregues em anos de europeus ou mundiais, mas as excelentes exibições (têm a certeza que "excelentes" era a palavra certa? Era mesmo isso que queriam dizer?) do guarda-redes ao serviço do F.C. Porto chegaram para convencer o Grupo de Estudo Técnico da UEFA, formado por grandes nomes do futebol como Roy Hodgson, Gérard Houllier, Anghel Iordanescu, e Andy Roxburgh, entre outros, para além da votação dos cibernautas no site uefa.com.
Baía sucede ao italiano Gianluigi Buffon, que recebeu no ano passado o prémio de melhor guarda-redes das mãos de George Best, numa cerimónia que decorreu no Sporting Club do Mónaco, na véspera da Supertaça Europeia. De recordar que nessa altura José Mourinho também esteve presente na Gala Anual de Futebol para receber o prémio de treinador vencedor da Taça UEFA e tal irá voltar a suceder este ano, mas no que diz respeito à conquista da Liga dos Campeões (este galardão é entregue aos técnicos e não às equipas).
Com esta entrada para o «hall of fame» do futebol europeu, o guarda-redes português passa a figurar ao lado de nomes como Oliver Khan, Zinedine Zidane, David Beckham, Ronaldo, Pavel Nedved, Roberto Carlos, Michael Ballack ou Raúl,
(hum... impressão minha ou não está aqui mais nenhum português...?) entre outros, que nas seis edições passadas foram escolhidos como os melhores nas suas posições.
O prémio será entregue a 26 de Agosto, como habitualmente na véspera da Supertaça Europeia,
(Supertaça Europeia? O que é isso? Será contra alguma equipa da III Divisão suiça? Parece que agora está na moda...) que se realiza no Mónaco. Resta saber se Vítor Baía estará presente na Gala (é pouco provável), uma vez que no dia seguinte defronta o Valência no tal jogo que vai ter lugar no Estádio Louis II.
 
E não, não me calo com isto enquanto não tiver motivos para isso!

16.7.04

Pede um desejo

(Olha, mudaram a formatação disto desde ontem! E até dá para pôr logo fotos. E mudar cores! Que fixe!)
 
Depois do aparte, o desejo é Quero deixar de estar enjoada e começar a curtir esta gravidez como deve ser.
 
Agora a sério, esta é a primeira música do novo disco dos Xutos.  Que já comprei há uns tempos como compro todos os discos deles quando saem cá para fora. E cada disco novo é uma lufada de ar fresco que recebo com muito agrado e toco incessantemente para descobrir todos os pormenores. E é o que continuo a fazer com este que já não sai da caixa dos cds do carro há uns tempos.
 
E cada nova música é como se fosse uma prenda especialmente tocada para mim porque são "eles" que estão ali, é a sonoridade deles, são as guitarradas que reconheço de olhos fechados, são as melodias e as letras inconfundíveis. Curiosamente ainda não sei estas de cor mas isso deve ser das minhas faculdades momentaneamente diminutas porque se sei as outras quase todas dos 14 ou 15 discos anteriores também hei-de saber estas um dia quando menos esperar!
 
Se for pelo banho que leva todos os dias, definitivamente o meu filho só pode vir a nascer a gostar de Xutos!

15.7.04

Já enjoa!

E não é a criança mas sim a conversa. Toda a gente resolveu começar a dizer mal do Santana Lopes como se isto fosse a pior coisa que lhes podiam ter feito na vida, como se lhes tivessem matado a mãe ou a mulher os tivesse deixado por outro. Como se o homem fosse algum monstro ditador. E o Sampaio de simpático e adorável passou a monstro também. E é ler e ver e ouvir toda a gente a bater na mesma tecla. Pois a mim já me enjoa tanta conversa principalmente sem darem sequer uma chance ao homem de fazer a primeira asneira. E é mails com piadinhas da Kapital e pedidos de deixar as bandeiras nas janelas e sei lá mais o quê. Sejam originais, neste já tanta gente bate que já está a perder a graça. E eu como sou do contra devo ser a única pessoa que conheço que não diz mal do homem neste momento.

Apesar de querer distância de tudo o que tenha a ver com política posso falar à vontade porque nem sequer me lembro em quem votei para Presidente da República por isso não critico nem deixo de criticar o senhor. Nem sequer me lembro quem eram os outros candidatos. Aliás, desde que me tornei eleitora acho que não deve haver partido nenhum em que não tenha votado. É mesmo na base do um do litá... ainda agora estava a tentar lembrar-me em quem votei nas últimas e nem isso sei. Só me deixa estupefacta é que o pessoal não se mentalize que eles são todos iguais e quando lá estão todos os querem derrubar. E depois vão outros que eram muita bons e esses é que iam mesmo mudar o mundo e ao fim de uns meses lá se percebe que afinal não é bem assim. E lá vão eles por aí abaixo nas sondagens e os outros que eram os maus da fita começam a subir novamente... e assim sucessivamente ad eternum. Por isso não percebo porque é que toda a gente anda tão picada com isto.

Já agora, uma pequena sondagem: quem é que queriam ter como Primeiro-Ministro? O grande partido da oposição nem sequer consegue chegar a consenso sobre o próprio líder o que também dá vontade de rir. Até há quem fuja de tal "honra" a sete pés. Mais a mais, se bem me lembro, mal ou bem o "povo" escolheu o PSD nas últimas eleições, não vejo qual é o escândalo por o PR ter mantido isso. O Ferro que já andava queimado, arranjou uma óptima desculpa para se demitir. Já devia andar há meses a pensar qual seria a melhor forma sem dar muito nas vistas e afinal o amigo Sampaio até lhe facilitou a vida, o homem até deve ter respirado de alívio com a abébia que lhe foi concedida.

É por isso que a conversa já chateia e cheira mal. Estão mal, mudem-se não é? Seja como for, eu simpatizo com o Santana Lopes assim como simpatizo com o José Sócrates por exemplo assim como já simpatizei com o Louçã mas ultimamente anda a irritar-me um bocado. São políticos diferentes dos vulgares cinzentões e quadradões, velhos do Restelo que dão vómitos só de olhar. Por isso, no mínimo dos mínimos, vou dar-lhe o benefício da dúvida. E se não resultar, paciência, daqui a 2 anos vai mudar tudo mesmo, não sei porque é que anda toda a gente com os cabelos em pé, até parece que é alguma coisa diferente do habitual. Vocês não decidem nada, boa? Ou ainda não tinham percebido?

A tradição mais estúpida do mundo

Pode não ser "a" mas é certamente "uma das". As famosas (quanto a mim pela pura estupidez da coisa) corridas de Pamplona são o exemplo acabado da estupidez a que o ser humano consegue chegar. As centenas ou milhares de pessoas que correm por ali à frente dos touros, tropeçando, caindo, sendo atropelados pelos bichos ou por outras pessoas, ferindo-se porque sim, morrendo se calhar porque não têm nada melhor para fazer, para mim só podem ser as pessoas mais estúpidas do mundo. Daquelas com inteligência zero mesmo. Quem é que no seu juízo perfeito, sabendo o perigo que aquilo acarreta e os estragos que acontecem todos os anos, perpetua uma tradição que no ranking das tradições estúpidas e que já deviam ter acabado, está ao mesmo nível que matar os touros na arena. Posto assim, só podem ser mesmo muito burros.

Ao ver mais uma vez há dias as imagens que se repetem de ano para ano, dei por mim a torcer para que os touros atropelassem, estropiassem, furassem, matassem, toda a gente que conseguissem apanhar pelo caminho. Porque quem coloca a sua vida em perigo numa aventura daquelas certamente que tem um desejo de morte recalcado e procura assim uma forma mais nobre de suicídio. E quando 2 dos touros não se limitaram a passar por cima dos corpos caídos e imóveis na esperança de passarem imunes à fúria das bestas, fiquei mesmo contente. E quanto mais eles marravam e pisavam e pegavam naqueles corpos como se fossem bonecos de trapos e os jogavam ao ar apenas com a ajuda dos cornos, torci para que continuassem e não os deixassem em paz até estarem todos desfeitos. Porque foram eles que escolheram estar ali. Porque ninguém os obrigou. Porque como seres humanos supostamente racionais deviam ter mais juízo na cabeça. E porque os touros apenas fazem aquilo que está na sua natureza. Já basta acabarem o dia a morrer na arena. E depois os touros é que são os animais.

12.7.04

Mini quê?

Tive um professor na faculdade que teve o condão de ter sido simultaneamente o meu professor favorito e o professor da cadeira que mais detestei. Contradição? Talvez sim ou talvez não. A verdade é que até hoje ainda não percebi o que raio é a Semiótica (como já foi há uns aninhos já prescreveu e ele já não me pode tirar o diploma pois não??).

Descobri há uns tempos através de uma amiga, também ex-aluna dele, que tinha um blog. Outra coisa não seria de esperar para quem até tem vários livros publicados. E agora mesmo acabei de ir novamente espreitar o miniscente... Sempre que o faço sinto-me burra burra burra. O homem faz de propósito para ninguém perceber ou há mesmo alguém no mundo que percebe? Se eu já estava convencida que ele era das pessoas mais inteligentes que tive o privilégio de conhecer, depois de (tentar) ler alguns dos textos deste blog, confirmo as minhas suspeitas porque toda a gente que escreve o que ele escreve e me deixa sem perceber palavra do que está a dizer, só pode ser mesmo muito inteligente. E mais, ter aquele tipo de inteligência que consegue fazer com que o comum dos mortais não perceba patavina.

É do meu QI momentaneamente (espero) à roda dos menos qualquer coisa neste momento em que outra força me suga a energia e a inteligência, ou aquilo é mesmo intraduzível???

9.7.04

O estado interessante

O que é que pode ter de interessante estar permanentemente com medo de deitar as tripas fora pela boca em público? Ou só poder entrar em locais cuja WC esteja estrategicamente colocada no máximo a 10 metros para ter tempo de lá chegar se for necessário? Ou não poder entrar numa cozinha, principalmente na nossa sem ficar automaticamente com vómitos? Ou entrar a muito custo no supermercado e só conseguir atravessar os corredores de produtos frescos graças a muito poder de concentração e respiração profunda? Ou cheirar certos cheiros (quase todos!) e ficar com vómitos? Ou falar sobre certas coisas e ficar com vómitos? Ou ver a comida dos outros e ficar com vómitos? Ou ouvir os outros falar de certos assuntos e ficar com vómitos? Ou comer certas comidas e ficar com vómitos? Ou simplesmente ter sempre vómitos? Interessante? Onde????

Vou fazer uma confissão: até agora ainda não percebi qual é a piada de estar grávida. Ou porque é que há tanta gente que gosta tanto. Eu estou a detestar. Não consigo gozar o momento, não estou bem de maneira nenhuma. Há muitas semanas que não sei o que é acordar, passar o dia e acabá-lo e sentir-me simplesmente, bem. Começo a achar que a Jô tem razão quando diz que tem um feeling que esta criança não vai ter irmãos. Se eu sempre detestei a ideia de filhos únicos e acho que deve ser mesmo muito triste nunca ter tido irmãos com quem brincar e partilhar, e sempre disse que para ter só um filho mais valia não ter nenhum, começo a pensar que não quero passar por isto tudo outra vez.

Continuo a não conseguir ouvir falar em Brasil sem ficar agoniada apenas porque foi quando estava lá de férias que comecei a sentir-me mal. E como esta faço muitas outras associações. Falta-me o ar frequentemente, sinto-me presa, com claustrofobia. Não consigo andar no carro com os vidros todos fechados. Eu que nunca tive pancadas nenhumas desta espécie fico com tonturas se tenho de entrar em centros comerciais e atravessar muitas lojas, com muita gente, muita confusão, muitas coisas, muita cor. Perco o equilíbrio, sinto-me sempre cansada, com sono e com um tremendo mau-estar.

Alguém me explica onde está o interesse...?

Feios, feios e feios

Voltando à carga, os Slipknot têm nas paredes da nossa cidade um cartaz, onde no meio daquelas carantonhas que metem medo ao susto, se pode ler:

"Um Concerto Desvastador para um disco... Brutal"

Para além de ser um frase altamente imaginativa, o que eu gostava mesmo de saber é o significado de "desvastador". Já que os vomitadores-mor do planeta têm tantos fãs (como ficou provado através do recorde de comentários aqui no Circo quando falei deles há umas semanas) fico à espera da tradução.

As coisas que uma pessoa descobre quando está no pára-arranca.

Censura

Já faltou mais para a começar a usar. Acredito na liberdade de expressão e que cada um é livre para dizer o que pensa. Por isso mesmo abstive-me sempre de responder às críticas ou às palavras mais duras que aqui apareciam. Mas o que é demais não presta. E se há coisa que não admito a NINGUÉM, e principalmente aos que se escondem atrás de nicks idiotas sem dar o nome, é que critiquem as escolhas que faço e os temas que escolho para escrever num espaço que é SÓ MEU. Porque se há liberdade para vocês dizerem o que pensam, eu ainda tenho mais liberdade para escrever no MEU blog, aquilo que ME apetece e quem não gosta tem bom remédio, felizmente a Internet é livre e cada um pode criar o seu, quando bem lhe apetecer.

Se desde o início abri um espaço de comentários porque gosto sempre de ouvir outras opiniões, com a mesma velocidade o posso fechar. Ou melhor, ainda posso dar-me ao luxo de fazer desaparecer num passe de mágica aqueles que só aparecem para me chatear. E quem me conhece sabe bem que quando me chega a mostarda ao nariz eu faço exactamente o contrário daquilo que toda a gente diz para fazer, por isso, vão mas é fazer qualquer coisa útil em vez de virem destilar ódios, invejas, ciúmes e outras coisas mais porque se vos ofendo ao escrever Vítor Baía, podem crer que vou continuar a escrever muito mais vezes!

8.7.04

Aqui mando eu!

Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía, Vítor Baía!

E hei-de escrever 500000000000000000000000000000000000000 vezes mais se me apetecer, porque o blog é meu e não obrigo ninguém a cá vir. Quem não gosta que não apareça. Pronto, argh!

Um dia típico é:

- fazer muitos telefonemas e de preferência nenhum que seja relacionado com trabalho, ou propositadamente com voz muito baixa ou propositadamente com voz muito alta e estridente;

- folhear muitas revistas, de preferência quanto mais brega melhor e ler atentamente todos os resumos das telenovelas para poder falar de cor sobre todas as tricas que acontecem às personagens sempre que o assunto vem à baila;

- criticar e dizer mal de toda a gente não só de quem conhece pessoalmente como de quem não conhece e que nunca tenha feito mal nenhum, como de grupos específicos de pessoas apenas porque pertencem a uma determinada empresa ou porque têm um determinado nome com o qual embirra por motivos obscuros;

- repetir sempre as mesmas piadas usadas e gastas e, condequentemente sem piada nenhuma na expectativa de que toda a gente se ria como (não) fizeram da primeira vez;

- cuscuvilhar muito e tentar sempre fazer-se amiga de terceiros que entenda como fulcrais com o objectivo de obter informações que possam vir a ser úteis, só em proveito próprio, claro;

- meter-se nas conversas onde não é chamada apenas porque não gosta de se sentir de fora e desistir quando perceber que o assunto afinal não lhe é interessante nem pode trazer nenhum benefício pessoal e além do mais é demasiado erudito para a parca inteligência;

- comer sempre à mesma hora e acompanhada sempre da mesma frase batida e querer forçar quase toda a gente a fazer o mesmo;

- conseguir não fazer rigorosamente nada o dia inteiro excepto 5 carimbos e atender 3 telefonemas;

- passar o dia a olhar para o ar com ar enfadado mas mesmo assim não ter iniciativa para fazer nada que precise ser feito de modo a fazer o tempo passar mais depressa como qualquer pessoa normal faria;

- tentar sempre dividir com alguém o (pouco) trabalho que tem de forma a parecer que não é sua responsabilidade desempenhar as tarefas administrativas para as quais foi contratada e assim fingir que as outras pessoas que não foram contratadas para desempenhar as SUAS tarefas administrativas também são suas semelhantes e assim não se sentir diminuída;

- guinchar sempre e em todas as ocasiões e quanto mais estridente melhor apenas porque não o sabe fazer de outra maneira;

- amuar repentinamente sem motivo aparente apenas porque não lhe dão a atenção que acha que merece e quando repara que efectivamente se desenrolam conversas sem a sua presença, o que odeia que aconteça;

- reclamar com o trabalho, a empresa, as condições, os patrões, os colegas, o que ganha, (o que até é muito para o que faz), tudo o que lhe vier à cabeça apenas porque gosta de dizer mal;

- demonstrar em todas as circunstâncias uma nítida inveja e ciúmes de toda a gente que a rodeia por toda a gente que a rodeia ser nitidamente muito mais feliz que ela;

- insistir em dar palpites sobre todos os assuntos e principalmente sobre aqueles dos quais não percebe patavina porque acha que tem sempre de manifestar-se e de dar opinião ainda que normalmente seja comprovadamente a maior alarvidade da história;

- fazer comentários idiotas e completamente descabidos acerca da própria pessoa quando o comportamento no dia-a-dia contradiz totalmente aquilo que afirma para toda a gente ouvir;

- repetir sempre o que ouve outra pessoa dizer, imediatamente a seguir como se fosse o eco ou a sua voz tivesse de ser a última sempre a ser ouvida;

- ser completamente inconveniente em todas as circunstâncias, seja com os seus "pares" seja à frente de superiores;

- mentir sempre com quantos dentes tem na boca para salvar a própria pele independentemente de que isso signifique pôr em cheque todas as pessoas que consigo trabalham;

- barafustar sempre primeiro e só pensar racionalmente depois, sempre que alguma tarefa lhe é pedida, e depois efectuá-la, na maioria das vezes, com má cara;

- fazer repetidas ameaças de morte, de partir pernas, de enxertos de porrada, de esperas. A quem? Nunca se percebe bem.

- bufar, bufar, bufar, bufar, bufar...

Obrigada Mágico, por tudo.

Depois de ter sido apresentado no Barcelona, Deco regressou, ontem, à Invicta para se tornar sócio do FC Porto e para se despedir de algumas pessoas, entre elas Pinto da Costa. E foi ao presidente portista que o jogador ofereceu a sua camisola número... 20, a que vai vestir no Barcelona. Exposta numa moldura, Deco até fez uma dedicatória a Pinto da Costa: "Será sempre o meu presidente. in Record

7.7.04

Irresistível

Através de um comentário que me deixaram aqui, descobri um blog de onde não resisti a copiar esta imagem, com a devida vénia. Apesar de não concordar com muito do que lá está escrito, esta era mesmo irresistível!

Higiene... not!

Esta semana entrei num snack bar onde nunca tinha entrado antes apenas porque era o único sítio que naquele local e àquela hora, vendia comida e nós (eu e o acrescento) precisávamos mesmo de comer.

Para além do cheiro nauseabundo e pestilento a lesmas ranhosas com casca que toda a gente insiste em comer nesta altura, e estavam todos literalmente a comer daquilo ali (e não, não é só devido ao meu estado interessante que aqueles seres nojentos rastejantes me dão vómitos, porque dão sempre), todo o local tinha um aspecto que deixava muito a desejar.

A empregada que nos atendeu conseguiu partir pão, cortar queijo na máquina, dar um maço de tabaco a um cliente, receber dinheiro e dar troco, servir imperiais, cortar pão, cortar presunto na máquina, receber novamente dinheiro e dar troco, cortar pão para torradas, pôr manteiga nas torradas, etc, etc, etc, tudo sem lavar as mãos uma única vez nem sequer usar um mísero guardanapo de papel para pelo menos não tocar o pão com aquelas mãos infestadas de germes e micróbios. Sacudia a farinha e já estava.

Como estava cheia de fome e o que não mata engorda e gorda já eu estou a ficar de qualquer maneira, ignorei que aquela sandes de queijo tinha sido preparada por tal criatura imunda e comi-a sem hesitar nem sequer pensar na quantidade de coisas que aquelas mãos já tinham feito durante todo o dia sem verem água uma única vez.

É por estas e por outras que se eu pudesse só comia em cadeias de franchising. São os únicos locais onde tenho confiança na higiene e limpeza e onde sei e vejo que os empregados usam luvas e guardanapos de papel para não tocarem na comida com as mãos e sabem o significado de palavras como água, sabonete, desinfectantes e outros objectos igualmente estranhos e não identificados pelas criaturas dos vulgares cafés e restaurantes de bairro.

Meu querido McDonald's.

6.7.04

Alguém me sabe dizer...

quem é o filho da p*** que manda fazer obras nos acessos à 25 de Abril durante a hora de ponta? Certamente alguém que não tem de passar por lá nunca!

5.7.04

Campeões europeus

Eu também fiquei triste, chateada, revoltada, desiludida, etc. Não verti lágrimas porque não me emociono assim tão facilmente com um jogo de futebol. Nem nas vitórias nem nas derrotas. Mas confesso que me foi bem mais difícil de engolir a meia final com a França há 4 anos, do que o jogo de ontem.

A verdade é que nunca pensei que chegassem tão longe e cada jogo que jogávamos achava sempre que já estava a ser fruta a mais. Principalmente depois daquele começo desastroso que só foi alterado no decorrer da competição porque o sargentão deu o braço a torcer porque lhe dava jeito ganhar o apoio do povo e dos jornalistas (que agora só falta lamberem-lhe os pés).

Enfim, considerações à parte, acho que todos eles fizeram o melhor que sabiam (excepto o Pauleta que continuo sem perceber porque é que jogou sempre quando toda a gente já tinha percebido que não estava nos dias dele, mas isso seria dar demasiado o braço a torcer, certo?) por isso Parabéns por terem conseguido colar à televisão gente dos 8 aos 80 que nunca viu sequer uma bola de futebol.

Felizmente que isto agora volta tudo à normalidade e passa a falar de futebol só quem gosta mesmo de futebol e não temos de gramar com aqueles comentários fantásticos do pessoal todo que viu agora pela primeira vez um jogo na vida e acha que quando o guarda-redes é expulso acaba o jogo e outras pérolas como estas (esta é verdade, ouvi eu com os meus dois ouvidinhos!).

No final das contas, campeões europeus este ano em Portugal são só estes. Mas se olharem atentamente ainda conseguem encontrar aqui 4 vices também (que deviam ser 5 mas hoje não me apetece falar nisso!)

Pelos vistos não!

1.7.04

Agora sim

Acho que já se pode pedir a taça!