Depois há estas artistas...

... que todos os dias ajudam a minha filha a crescer. Que lhe aturam as birras, que lhe mudam as fraldas, que limpam a javardice que ela certamente faz ao almoço. Que lhe dão beijinhos e carinho e brincam com ela. Que lhe contam histórias e lhe mostram livros e bonecos. Que ao mesmo tempo a protegem dos perigos e a deixam livre para explorar. Que puxam pela imaginação e criatividade dela e a ajudam a fazer estas prendas maravilhosas para oferecer ao pai ou à mãe.





Que lhe dão colo quando ela pede e ralham quando for preciso. Que são as mães que ela e os outros bebés não têm com eles durante o dia. Que me deixam completamente descansada durante todo o tempo em que estou a trabalhar.

A todas estas "artistas" maravilhosas mas principalmente a duas delas muito especiais, obrigada por tomarem conta da minha terrorista!

O artista desperdiçado

A propósito do Dia do Pai, pediram na escolinha que os pais desenhassem a sua própria mão. Fizeram os outros pais (e faria eu se me tivessem pedido a mim) o simples contorno da sua mão. Mas os "artistas" vão sempre mais além e não se contentam em fazer o que os comuns mortais sem jeito nenhum para isto fazem. O "pai da Filipa" fez isto como se fosse a coisa mais simples do mundo. Acredito que seja para quem sabe desenhar, para mim era dor de cabeça, resma de folhas gasta e stress infinito na certa.

Se tu soubesses a inveja que eu tenho de não saber sequer desenhar um quadrado... no próximo Natal fazes tu os enfeites e não se fala mais nisso. É uma pena que o teu talento não seja mais vezes aplicado. É uma pena que não faças por isso. É uma pena que sejas preguiçoso para desenhares mais vezes. É uma pena que até hoje o teu único desenho para mim tenha sido a Basílica da Estrela numa folha de papel de guardanapo entalada no meu pára-brisas.

(sim, estou a picar-te em público mas já sei que vou ganhar o mesmo...)

Comando da Powerbox enfiado dentro do subwoofer dá:

Mãe cheia de vontade de rir pela iniciativa da cria

Pai histérico como se a dita tivesse matado alguém (e mais danado ainda com a mãe porque não evitou a proeza)

(foi só desapertar meia dúzia de parafusos, bolas!)

Bolas, ainda me falta ver tanto mundo

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Saudades

Às vezes tenho saudades de quando:

ela não andava sozinha (desde os 12 meses)
ela não andava com o andarilho (desde os 10 e meio)
ela não se punha de pé (desde os 7 e meio)
ela nem sequer gatinhava (desde os 7 meses)

Era cá um sossego!!

E no dia Internacional da Mulher (argh)

também tive direito a prenda. Pronto, já não tenho inveja de vocês duas.

Estou tão farta, tão farta, tão farta disto

que este ano resolvi não tirar férias!

O que eu gostava mesmo de saber é como é que há gente que tem o descaramento de comer a comida que os outros têm no frigorífico sem ter a preocupação de a substituir ou sequer de o disfarçar minimamente. Se pedissem autorização, eu não me importava de "emprestar!"

Uma pessoa deixa um pacote de Becel, dos grandes, praticamente cheio e está mais de duas semanas sem lhe tocar e quando lhe apetece novamente fazer umas torradinhas e tomar um pequeno-almoço é brindado por um pacote com pouco mais que uma camada de 2 mm no fundo do mesmo.

Que tipo de gente é esta que mexe nas coisas dos outros sem pedir autorização? Que raio de educação tiveram eles? Que desplante, que lata, que falta de chá! Será preciso pôr cadeados na comida?? Trazer um frigorífico individual? Fazer queixinhas à direcção?

Enquanto pensava em todas estas hipóteses, resolvi apenas colcar um papel no pacote a agradecer que o responsável por ter comido a minha manteiga sem autorização, a substitua por uma nova. Sempre quero ver o resultado.

Pelo menos eu assinei!

Sexta-feira, 13

Já fui e adorei. Havia lá gente dos 8 aos 80 e não estou a exagerar. Depois venham cá dizer-me que os Xutos não são uma instituição. Foi Lindo!!




Ou não fosse um tributo aos Xutos!

(espanto da noite: quem escreveu a peça foi um tipo a quem não consigo achar a mínima piada quando é ele a actuar... vá lá perceber-se porque é que desta vez teve jeito)

Neura

Estado de espírito em que não estamos bem mas nem sabemos bem porquê ou os motivos são tão estúpidos e secundários que nem merecem ser explicados.

Solução: emigrar, esquecer que o mundo existe, tentar ver o lado positivo de todas as coisas, ignorar a neura, ir apanhar sol, escrever um post, dar um berro!!!

(ok, ainda não passou, mas também não dei o berro)